Novos cursos técnicos em escola de Goiás
Adequar a Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Ceres, Goiás, ao padrão de qualidade da rede federal de educação profissional e tecnológica e ampliar a oferta de cursos de graduação e pós-graduação são as metas do professor Elias de Pádua Monteiro. Nesta quarta-feira, 23, ele tomou posse, em Brasília, como diretor da instituição.
Para atingir os objetivos de sua gestão, Monteiro pretende consultar a comunidade para conhecer a demanda por cursos de licenciatura, bacharelado e engenharia. Contará, para isso, com o apoio do quadro de professores e técnicos. A escola abrirá cursos, principalmente no turno da noite, nas áreas de comércio e secretariado, para atender as cidades vizinhas.
A Escola Agrotécnica Federal de Ceres oferece o curso de ensino médio integrado aos técnicos de agricultura e zootécnica e os cursos técnicos de nível médio em agroindústria, informática e meio ambiente.
Na solenidade de posse, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, lembrou o novo ordenamento e a expansão da educação tecnológica no Brasil. Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia serão criados pelo MEC para atuar em todos os níveis e modalidades da educação profissional e serão implementados a partir da integração dos centros federais de educação tecnológica (Cefets), das escolas técnicas e agrotécnicas federais.
Eliezer lembrou que 214 unidades estão em construção no país. A meta do MEC é atingir 354 em 2010. Essas transformações, disse, vão implicar uma mudança de perfil das escolas agrotécnicas, que passarão a interagir com os diversos setores da economia.
Ana Júlia Silva de Souza