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Educação profissional e tecnológica

Alunos de agrotécnica expõem produtos

  • Quinta-feira, 23 de outubro de 2008, 13h50
  • Última atualização em Quinta-feira, 23 de outubro de 2008, 15h49

Queijos, frutas desidratadas, doce de leite, geléia de uvaia, cagaita e outras frutas típicas do cerrado. Quem visita a exposição da Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, na Esplanada dos Ministérios, tem a oportunidade de degustar esses produtos, feitos por alunos da Escola Técnica Federal de Brasília, unidade agrotécnica de Planaltina. No estande do Ministério da Educação, os estudantes mostram o que aprendem no curso de técnico em agroindústria.

No curso, de nível pós-médio, os alunos estudam o processamento de leite, carne, bebidas, grãos e hortaliças. As disciplinas abordam, entre outros itens, a higiene, o funcionamento de equipamentos, a distribuição dos produtos e a diminuição do impacto ambiental causado pelo processamento de alimentos.

“Com isso, os jovens têm a oportunidade de aliar a teoria e a prática, fabricar e vender produtos criados por eles mesmos”, afirma a coordenadora pedagógica da escola, Priscila Silva. Os alimentos feitos nas aulas práticas seguem para o refeitório da instituição e para um posto de venda dentro da própria escola.

Os alunos que expõem os produtos no estande da Semana da Ciência e Tecnologia são dos segundo e terceiro módulos. No segundo, eles aprendem sobre leite e carne e no terceiro, sobre frutas e cereais. Com a formação de técnico em agroindústria, os futuros profissionais poderão trabalhar em indústrias, laboratórios de controle de qualidade e até montar o próprio negócio.

Francisco das Chagas, de 19 anos, está no segundo módulo do curso e já sabe o ramo que quer seguir: leite e derivados. Isso porque, graças ao estágio que faz na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) há dois meses, já trabalha com laticínios. “Me interessei muito pela área. Lá no estágio eu auxilio no processamento do leite, nas visitas técnicas e no apoio em cursos”, conta.

O curso de técnico em agroindústria da ETF em Planaltina tem a duração de um ano e meio. No próximo ano, com o acréscimo de um módulo, passará para dois anos. Há ainda uma proposta, segundo Priscila, para que o curso seja oferecido na modalidade integrada, ou seja, concomitante com o ensino médio.

A unidade oferece mais dois cursos em nível pós-médio: técnico em agropecuária e técnico em turismo. A partir do próximo ano, também ofertará o curso de tecnólogo em agroecologia e agroenergia, em nível superior. O processo seletivo de 2009 já está aberto; as inscrições vão até 14 de dezembro e custam R$ 15. As provas serão realizadas no dia 11 de janeiro e as aulas devem ter início no dia 26 do mesmo mês.

Letícia Tancredi

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