Educação profissional e tecnológica
De volta ao Rio Grande do Sul, o estudante prepara a defesa de sua monografia e aguarda uma oportunidade no concorrido mercado de trabalho brasileiro. Se depender do próprio currículo, a vaga está bem próxima. Na UTC, cujo ensino é direcionado a diferentes áreas da engenharia, Mugica mesclou os conhecimentos adquiridos no instituto federal com a metodologia adotada pela instituição francesa.
O aluno conta que ficou um pouco surpreso com o sistema de avaliação de Compiègne (lá se avalia a turma e não individualmente), que é totalmente diferente do meio utilizado no Brasil. Apesar do baque inicial, o rapaz sobrou em talento e não poupou os franceses de comparações.
“O curso de automação industrial do instituto é mais dinâmico e as disciplinas mais condensadas, enquanto que na UTC o foco predominante é na teoria e com mais espaço de tempo entre uma disciplina e outra. O aluno assiste à aula e vai para casa para estudar o conteúdo visto naquele dia”, diz Mugica. O estudante estagiou em uma empresa do ramo da siderurgia na cidade de Marseille, localizada a 800 quilômetros ao sul de Paris, e trabalhou diretamente com indicadores de manutenção mecânica. Durante sua estada na Europa, conheceu diversos países, alguns em detalhes, como Espanha, Portugal e Suíça.
A experiência vivenciada por Mugica foi proporcionada por um acordo firmado entre o instituto federal sul-rio-grandense e a UTC em 2005. De lá para cá, sete alunos já foram beneficiados pela parceria, inclusive com seus estágios reconhecidos pelo próprio instituto federal, responsável pela certificação.
“Além da França, temos acordos com os Estados Unidos, o Uruguai e o México. Os critérios básicos para a seleção de alunos são a fluência em língua estrangeira e o bom desempenho acadêmico”, informa a assessora de relações internacionais e institucionais do instituto federal do Rio Grande do Sul, Lia Pachalski.
A assessora adianta que a meta agora é mobilizar coordenadores de cursos superiores para a indicação de alunos. Ela diz que, apesar de ainda não ter bolsas para financiar o intercâmbio, o instituto federal tem ofertado gratuitamente o ensino de língua estrangeira aos estudantes e oferecido apoio por meio da assessoria. Lia ressalta que é importante que o aluno saiba que precisa se organizar com antecedência para estudar no exterior, pois sempre há custos.
“Estamos trabalhando para buscar aporte financeiro a fim de auxiliar o aluno com as despesas de um intercâmbio. Com verba destinada para mobilidade discente, faremos chamadas ou editais específicos para os programas”, comenta Lia, lembrando que convênios formais assinados entre as instituições facilitam a obtenção da dupla diplomação e a inserção do aluno em estágios.
Para o reitor Antônio Carlos Barum Brod, o trabalho intermediado pela Assessoria de Relações Internacionais e Institucionais tem ratificado a importância do instituto federal em escala internacional, servindo de referência e aproximação entre países.
Assessoria de Comunicação Social do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Aluno do instituto federal do RS conclui estágio na França
De volta ao Rio Grande do Sul, o estudante prepara a defesa de sua monografia e aguarda uma oportunidade no concorrido mercado de trabalho brasileiro. Se depender do próprio currículo, a vaga está bem próxima. Na UTC, cujo ensino é direcionado a diferentes áreas da engenharia, Mugica mesclou os conhecimentos adquiridos no instituto federal com a metodologia adotada pela instituição francesa.
O aluno conta que ficou um pouco surpreso com o sistema de avaliação de Compiègne (lá se avalia a turma e não individualmente), que é totalmente diferente do meio utilizado no Brasil. Apesar do baque inicial, o rapaz sobrou em talento e não poupou os franceses de comparações.
“O curso de automação industrial do instituto é mais dinâmico e as disciplinas mais condensadas, enquanto que na UTC o foco predominante é na teoria e com mais espaço de tempo entre uma disciplina e outra. O aluno assiste à aula e vai para casa para estudar o conteúdo visto naquele dia”, diz Mugica. O estudante estagiou em uma empresa do ramo da siderurgia na cidade de Marseille, localizada a 800 quilômetros ao sul de Paris, e trabalhou diretamente com indicadores de manutenção mecânica. Durante sua estada na Europa, conheceu diversos países, alguns em detalhes, como Espanha, Portugal e Suíça.
A experiência vivenciada por Mugica foi proporcionada por um acordo firmado entre o instituto federal sul-rio-grandense e a UTC em 2005. De lá para cá, sete alunos já foram beneficiados pela parceria, inclusive com seus estágios reconhecidos pelo próprio instituto federal, responsável pela certificação.
“Além da França, temos acordos com os Estados Unidos, o Uruguai e o México. Os critérios básicos para a seleção de alunos são a fluência em língua estrangeira e o bom desempenho acadêmico”, informa a assessora de relações internacionais e institucionais do instituto federal do Rio Grande do Sul, Lia Pachalski.
A assessora adianta que a meta agora é mobilizar coordenadores de cursos superiores para a indicação de alunos. Ela diz que, apesar de ainda não ter bolsas para financiar o intercâmbio, o instituto federal tem ofertado gratuitamente o ensino de língua estrangeira aos estudantes e oferecido apoio por meio da assessoria. Lia ressalta que é importante que o aluno saiba que precisa se organizar com antecedência para estudar no exterior, pois sempre há custos.
“Estamos trabalhando para buscar aporte financeiro a fim de auxiliar o aluno com as despesas de um intercâmbio. Com verba destinada para mobilidade discente, faremos chamadas ou editais específicos para os programas”, comenta Lia, lembrando que convênios formais assinados entre as instituições facilitam a obtenção da dupla diplomação e a inserção do aluno em estágios.
Para o reitor Antônio Carlos Barum Brod, o trabalho intermediado pela Assessoria de Relações Internacionais e Institucionais tem ratificado a importância do instituto federal em escala internacional, servindo de referência e aproximação entre países.
Assessoria de Comunicação Social do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul