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Educação profissional e tecnológica

Instituto alagoano desenvolve inclusão digital em comunidade carente

  • Terça-feira, 12 de maio de 2009, 17h23
  • Última atualização em Terça-feira, 12 de maio de 2009, 18h10
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas (ex-Cefet) iniciou o Programa de Inclusão Digital para atender a crianças carentes da comunidade do Vale do Reginaldo, em Maceió. Cerca de 20 crianças têm aulas de informática, ministradas por alunos do quarto período do curso de informática da instituição federal de ensino. O projeto faz parte de uma primeira ação que deve levar a inclusão digital a outras comunidades e entidades da capital alagoana.

A iniciativa do curso de inclusão digital surgiu da discussão sobre o assunto entre a Pró-Reitoria de Extensão, os professores do curso de informática e o professor aposentado do instituto alagoano Roberto Nobre, que acolheram a idéia da coordenadoria do curso de informática para que a comunidade vizinha à instituição fosse beneficiada com a inclusão digital. “Nosso objetivo é levar a informática às crianças e adolescentes das comunidades pobres e escolhemos o Vale do Reginaldo por já haver programas sociais desenvolvidos pelo professor Roberto Nobre”, ressaltou Wladia Bessa, coordenadora do projeto.

Os 20 primeiros alunos têm aulas sobre sistemas operacionais, softwares, hardware e editor de texto. No segundo semestre, a perspectiva é de que mais uma turma seja preparada. A carga horária será de 44h com duração de dois meses e meio e as aulas serão ministradas por monitores que  também são alunos do quarto ano do curso técnico integrado de nível de informática.

O reitor do instituto, Roland Gonçalves, propôs que, além do curso de informática, outros tenham também esta iniciativa junto à comunidade do Vale do Reginaldo. “Nossa intenção é montar na área um centro de inclusão digital e para isso viajo a Brasília para obter recursos financeiros para compra de computadores para a sequência do projeto”, salientou.

O adolescente Ícaro Fernandes, 13 anos, ficou espantado ao saber que faria um curso de informática. “Minha avó me mandou vir para cá e disse que era para eu fazer um curso e que aqui era muito bom”, disse o garoto, que já tem contato com computador na lan house próxima a sua casa. “Lá  apenas jogo e vejo o orkut, mas não sei fazer texto”, declara.

Assessoria de Imprensa do IEF de Alagoas
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