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Mulheres Mil

Programa aponta caminho para certificação de trabalhadores

  • Sexta-feira, 22 de maio de 2009, 16h47
  • Última atualização em Sexta-feira, 22 de maio de 2009, 16h47

A metodologia de avaliação e certificação do conhecimento prévio, aplicada ao Mulheres Mil, programa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), é uma das experiências que está sendo incorporada ao programa nacional de formação inicial e certificação, que se encontra em fase de elaboração pela secretaria.


Luiz Caldas, superintendente de assuntos institucionais da Setec, explica que o público atendido pelo Mulheres Mil, cidadãs entre 18 e 60 anos, com baixa escolaridade e à margem do mundo do trabalho, é o perfil que mais necessita dessa demanda. “Por sua natureza radicalmente inclusiva, o Mulheres Mil é uma das experiências que está sendo incorporada à proposta”, ressalta Caldas.


No programa, os conhecimentos adquiridos fora da escola são aperfeiçoados e certificados por meio da metodologia de Avaliação e Reconhecimento Prévio dos Conhecimentos (Arap). Repassada pelos colleges canadenses, parceiros da Setec na implantação do projeto, a metodologia possibilita que seja feito um levantamento dos conhecimentos que os alunos adquiriram no decorrer da vida.


Marti Jurmain, do Niagara College, que atua na área de acesso à educação para populações desfavorecidas, explica que é uma ferramenta de identificação e documentação que possibilita aos alunos apresentarem, para reconhecimento, suas habilidades em relação aos próprios objetivos. “É um método que tem um processo razoavelmente padronizado”, explica.


Segundo Caldas, a rede nacional de certificação profissional e de formação inicial e continuada será pública e gratuita e deverá ser lançada em julho. “Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, ex-cefets, juntamente com instituições dispostas a integrar a rede, seriam responsáveis pelo processo, pois os espaços de reconhecimento de saberes não formais são insuficientes para atender à demanda”, explica Caldas.


Inserção no mercado – Executado pelos institutos federais em 12 comunidades carentes dos estados do Norte e Nordeste, o Mulheres Mil está promovendo a elevação da escolaridade, ofertando qualificação profissional e buscando alternativas para incluir as alunas no mercado de trabalho, através da organização de cooperativas.


Além da formação profissional, as alunas com baixa escolaridade são incluídas em programas específicos. Em Alagoas e na Paraíba, por exemplo, as beneficiadas estão sendo alfabetizadas. Em Fortaleza, Manaus e Salvador, as primeiras turmas já foram concluídas. As alunas receberam certificação na área de camareira e algumas já estão inseridas do mercado de trabalho.

Stela Rosa

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Assunto(s): Mulheres mil , Setec
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