Fórum
Evento mundial discute papel da educação na busca pela paz
Santiago de Compostela – Sob o lema Educação, pesquisa e cultura de paz, foi aberto oficialmente nesta sexta-feira, 10, o Fórum Mundial de Educação Temático (FMEt), em Santiago de Compostela, Espanha. Palestras, conferências e oficinas autogestionadas promovidas por organizações e movimentos sociais de todo o mundo integram a programação do evento, que prossegue até segunda-feira, 13, na capital da Galícia.
O ex-presidente e ex-primeiro ministro de Portugal, Mário Soares, defendeu que a educação para a paz seja uma disciplina curricular obrigatória em todos os países civilizados. Segundo ele, o assunto deve ser prioritário na agenda das nações, uma vez que pode contribuir para regular o que definiu de “globalização desenfreada”. O português ainda criticou o papel da mídia nesta questão, citando como exemplos “filmes e programas violentos, mostrados às nossas crianças, onde até bandidos são transformados em heróis”.
O presidente da Fundação Cultura de Paz, Federico Mayor Zaragoza, afirmou que a sociedade civil deve apoiar-se nas tecnologias da comunicação para dizer basta a tanta violência. “Os cidadãos podem ser fontes de informação, ajudando os jornalistas a escrever o mundo tal como tem de ser”, disse Zaragoza, um dos organizadores do evento.
O representante do Ministério da Educação do Brasil no fórum, Alexandre Vidor, destacou o papel da rede federal brasileira de educação profissional na construção de uma cultura da paz. “A revolução que está em curso no Brasil nessa área dá o protagonismo ao indivíduo. Devemos, sempre, reafirmar que a formação cidadã deve preceder a capacitação para o mercado de trabalho”, disse.
Histórico – O Fórum Mundial de Educação (FME) foi realizado pela primeira vez em 2001, em Porto Alegre. Reúne pessoas e organizações de todos os continentes, atraídos pela idéia de articulação, intercâmbio e democratização de saberes e experiências. O seu objetivo é construir espaços para a criação coletiva de uma plataforma internacional em defesa dos eixos centrais da educação: pública, gratuita, laica, obrigatória, de qualidade e que promova uma cultura de paz. Em 2011, o FME vai ocorrer em Dacar, no Senegal, juntamente com o Fórum Social Mundial.
Felipe De Angelis
Acesse mais informações no portal do evento.
O ex-presidente e ex-primeiro ministro de Portugal, Mário Soares, defendeu que a educação para a paz seja uma disciplina curricular obrigatória em todos os países civilizados. Segundo ele, o assunto deve ser prioritário na agenda das nações, uma vez que pode contribuir para regular o que definiu de “globalização desenfreada”. O português ainda criticou o papel da mídia nesta questão, citando como exemplos “filmes e programas violentos, mostrados às nossas crianças, onde até bandidos são transformados em heróis”.
O presidente da Fundação Cultura de Paz, Federico Mayor Zaragoza, afirmou que a sociedade civil deve apoiar-se nas tecnologias da comunicação para dizer basta a tanta violência. “Os cidadãos podem ser fontes de informação, ajudando os jornalistas a escrever o mundo tal como tem de ser”, disse Zaragoza, um dos organizadores do evento.
O representante do Ministério da Educação do Brasil no fórum, Alexandre Vidor, destacou o papel da rede federal brasileira de educação profissional na construção de uma cultura da paz. “A revolução que está em curso no Brasil nessa área dá o protagonismo ao indivíduo. Devemos, sempre, reafirmar que a formação cidadã deve preceder a capacitação para o mercado de trabalho”, disse.
Histórico – O Fórum Mundial de Educação (FME) foi realizado pela primeira vez em 2001, em Porto Alegre. Reúne pessoas e organizações de todos os continentes, atraídos pela idéia de articulação, intercâmbio e democratização de saberes e experiências. O seu objetivo é construir espaços para a criação coletiva de uma plataforma internacional em defesa dos eixos centrais da educação: pública, gratuita, laica, obrigatória, de qualidade e que promova uma cultura de paz. Em 2011, o FME vai ocorrer em Dacar, no Senegal, juntamente com o Fórum Social Mundial.
Felipe De Angelis
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Assunto(s):
Educação profissional