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Educação profissional

Primeira turma de joalheiros da rede federal expõe em Minas

  • Quarta-feira, 29 de junho de 2011, 15h51
  • Última atualização em Quarta-feira, 29 de junho de 2011, 15h51
O campus Ouro Preto do Instituto Federal de Minas Gerais está formando a primeira turma de técnicos em joalheria do ensino público do país. São 10 alunos do curso integrado ao ensino médio na modalidade educação de jovens e adultos. Como trabalho de conclusão de curso, os alunos vão montar uma exposição de jóias entre os dias 1º e 5 de julho. O vernissage será nesta quinta-feira, 30, às 19h, na Casa do Gonzaga, em Ouro Preto (MG).

O técnico em joalheria é o profissional que atua junto à indústria joalheira e de lapidação, em órgãos governamentais ligados à joalheria e gemologia, podendo ser autônomo ou desempenhar atividades técnicas específicas.

Segundo o professor e coordenador do curso, Benedito Deceza, a profissão exige o estudo de mineralogia e gemologia, ourivesaria (montagem de jóias) artesanal e industrial, cravação de pedras e design de jóias. Os formando também aprenderam a fazer peças de artesanato em pedra-sabão, um tipo de rocha muito utilizado na região, reproduzindo a flora e a fauna.

O curso é voltado para jovens com 18 anos completos e adultos que tenham concluído o ensino fundamental. É um curso profissionalizante integrado ao ensino médio. O currículo busca fazer uma integração entre formação humana mais geral, formação para o ensino médio e formação profissional.

O curso tem três anos e meio de duração. Todo o curso é presencial e as disciplinas técnicas são ministradas em laboratórios específicos e bem equipados. O campus Ouro Preto foi o primeiro a incluir o curso no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

De acordo com o coordenador Benedito Deveza, com o curso o aluno pode vir a ter várias ocupações: designer de jóias, fabricante ou comerciante. As pessoas também podem ser autônomas e ter sua própria oficina. Os jovens, segundo ele, procuram o curso para se aperfeiçoar, pois em geral têm algum parente no ramo. Os adultos pretendem ser úteis à comunidade ao fazer restaurações e os aposentados querem montar seu próprio negócio em casa.

Segundo o diretor do campus, Arthur Versiani Machado, Ouro Preto é o maior centro de exploração do topázio imperial. Só há jazidas desse mineral na cidade mineira e na Rússia.


Ana Júlia Silva de Souza
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