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Educação profissional e tecnológica

Gestores do Escola de Fábrica passam por capacitação

  • Sexta-feira, 28 de janeiro de 2005, 12h10
  • Última atualização em Quarta-feira, 09 de maio de 2007, 10h41

Termina hoje, 28, em São Paulo, o curso de capacitação de gestores do projeto Escola de Fábrica, promovido pelo Ministério da Educação. Os objetivos do projeto foram debatidos com os representantes de instituições selecionadas com o propósito de harmonizar a linguagem entre as unidades gestoras e o MEC. Segundo a coordenadora nacional do projeto, Jane Bauer, a intenção é transmitir orientações gerais e oferecer condições para as unidades gestoras elaborarem os projetos definitivos. "O curso serve para que as instituições, posteriormente, apresentem um roteiro de organização e estrutura dos seus próprios projetos", afirmou Jane.

No primeiro momento, o Escola de Fábrica atenderá dez mil alunos em todo o país. O número de instituições candidatas ao pré-credenciamento do projeto, encerrado no último dia 16, superou as expectativas. No total, 141 entidades propuseram a implantação de 1.087 unidades em empresas dos mais variados ramos. "Isso demonstra que a meta de 500 escolas para este ano será preenchida facilmente", disse o ministro da Educação, Tarso Genro. "Temos a ambição de organizar mais mil cursos em 2006."

As 79 unidades gestoras credenciadas apresentaram projetos em 733 empresas de 19 estados. As empresas devem mostrar os planos de trabalhos ao MEC até 15 de março. As aulas começarão em maio. Inicialmente, o ministério vai selecionar projetos para implantar 500 unidades formadoras em empresas de comércio, indústria e serviços.

Serão investidos R$ 25 milhões do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep) para a qualificação profissional de dez mil jovens. Organizações não-governamentais (ONGs) e da sociedade civil de interesse público (Oscips) serão responsáveis pela produção técnico-pedagógica, acompanhamento e gestão, avaliação e certificação dos alunos.

Garantias - O Escola de Fábrica tem o objetivo de garantir a formação profissional inicial de jovens de famílias com renda per capita de até 1,5 salário mínimo. As empresas serão responsáveis pela infra-estrutura e cessão de técnicos e funcionários, que atuarão como instrutores, além dos custos da implantação das unidades formadoras. Elas devem assegurar alimentação, uniforme e transporte aos alunos. "Para incentivar a implantação do programa, o MEC vai financiar bolsa-auxílio de meio salário mínimo aos alunos durante seis meses nos dois primeiros anos", salientou o ministro Tarso Genro.

Sandro Santos e Alexandre Costa

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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