MEC recebe contraproposta do Sinasefe e vai responder na próxima semana
O Ministério da Educação recebeu nesta quinta-feira, 10, uma contraposta de reajuste salarial dos professores que trabalham nos centros federais de educação tecnológica (Cefets), escolas agrotécnicas federais (EAF), Colégio Pedro II (Rio de Janeiro) e Escola Militar (Porto Alegre). Ao todo, a categoria tem cerca de 23 mil professores que trabalham no ensino fundamental e médio e na educação técnico-profissional.
O documento entregue pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe) tem três pontos: aumento linear de 18% nos vencimentos básicos, criação da classe especial para os que estão no último nível da carreira e equiparação dos valores da Gratificação Específica de Atividade Docente (Gead) com os maiores valores da Gratificação de Estímulo à Docência (GED), paga aos professores das universidades federais.
De acordo com o subsecretário de Assuntos Administrativos do MEC, Sylvio Petrus, o pedido do Sinasefe será estudado e a resposta será dada na próxima quinta-feira, 17. Um cálculo preliminar, explica Petrus, indica que para atender à reivindicação seriam necessários recursos da ordem de R$ 350 milhões no orçamento de 2006.
R$ 100 milhões – Antes de receber o pedido do Sinasefe, o MEC reafirmou aos representantes dos professores sua proposta de reajuste apresentada à categoria em 26 de outubro: criar uma nova classe que atenderá àqueles professores que estão no último nível da carreira e elevar a Gead para ativos e aposentados, o que daria um reajuste variável de 4% a 14%. O impacto seria de R$ 100 milhões no orçamento em 2006.
Repórter: Ionice Lorenzoni