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Educação profissional e tecnológica

Expansão do ensino técnico abre 74 mil vagas

  • Quinta-feira, 16 de março de 2006, 15h49
  • Última atualização em Quinta-feira, 17 de maio de 2007, 11h04

Foto: Wanderley PessoaO ensino profissional e tecnológico recebe atenção especial do governo federal, que está investindo R$ 183 milhões na criação de 42 novas unidades de ensino, sendo 28 até o final deste ano. A expansão beneficiará 22 estados e 1,5 mil municípios. Ao todo, serão criadas 74.136 vagas e contratados 1.990 professores.

Para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, o salto é extraordinário. "Isso faz com que a educação profissional e tecnológica assuma importância sem precedentes", afirma. Segundo Pacheco, o governo Lula, ao priorizar a educação profissional, trilha o mesmo caminho de países que tiveram um processo de desenvolvimento acentuado.

O secretário explica que a "elitização" sofrida pelos centros federais de educação tecnológica (Cefets) desviaram o seu foco de atendimento. "Por ser um ensino de excelente qualidade, o estudante da classe média começou a utilizá-lo para se preparar para o vestibular", acredita. Para Pacheco, o objetivo dos Cefets é formar mão-de-obra qualificada, de nível médio ou tecnológico.

Assim, o aluno de origem humilde fica em desvantagem ao disputar uma vaga com alunos com melhor escolaridade. "Trabalhamos com o ensino médio integrado, com formação conjunta com o ensino profissional", conta. A legislação permite que o Cefet escolha este caminho, permitindo o retorno de sua finalidade: formar jovens das camadas populares.

Cotas - Há incentivo do MEC para que os centros façam reserva de vagas para alunos do ensino público e aplicação de cotas para indígenas e afrodescendentes. O Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) permite aumento da escolaridade integrada ao ensino profissionalizante e contribui para a democratização do ensino. Ele funciona no período noturno, para atender aos estudantes durante dois anos e meio.

O jovem ingressa na escola com a perspectiva imediata de concluir o curso e melhorar a renda. "Cerca de 62,5 milhões de brasileiros não têm o ensino médio. É um potencial que o MEC quer atrair para o Proeja", diz o secretário.

Repórter: Sandro Santos

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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