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Educação profissional e tecnológica

Quatro estados ainda não têm escola técnica federal. Por pouco tempo

  • Sexta-feira, 17 de março de 2006, 15h00
  • Última atualização em Quinta-feira, 17 de maio de 2007, 11h07

Foto: Wanderley PessoaA expansão do ensino profissional e tecnológico gera expectativa nas quatro unidades da Federação que ainda não têm escolas técnicas ou agrotécnicas federais: Acre, Amapá, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. Todas serão contemplados em 2007. A previsão é de uma Escola Técnica Federal (ETF) no Acre, Amapá e Mato Grosso do Sul, com duas mil vagas em cada. O Mato Grosso do Sul receberá ainda uma Escola Agrotécnica Federal (EAF) em Nova Andradina, para 800 alunos. Uma EAF, também com 800 vagas, está prevista para o Distrito Federal.

“Vamos debater as áreas e cursos com o governo federal para adequar à realidade do estado e não fazer concorrência com o que já oferecemos”, diz o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento de Educação Profissional do Acre, Irailton Lima, destacando a importância que a ETF terá para o estado. Segundo ele, cinco mil alunos estão matriculados nas cinco unidades de educação profissional no Acre, duas delas em parcerias do governo estadual com o Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep).

O objetivo é dobrar o número em dois anos, com as novas unidades e o aproveitamento da capacidade total das existentes. O plano do governo federal para a ETF do Acre é sediá-la em Rio Branco, com proposta pedagógica nas áreas de agropecuária, indústria e meio ambiente, com suporte também na área de informática. O investimento previsto é de R$ 3,2 milhões, entre obras e contratação de pessoal.

AP – No Amapá, onde só três colégios oferecem ensino profissionalizante integrado ao médio com cerca de três mil alunos, a proposta do MEC é que a ETF de Macapá ofereça cursos de agropecuária, indústria e meio ambiente. “A partir de 2007, com os dois convênios que finalizamos junto ao Proep e a Escola Técnica Federal, o ensino profissionalizante deve viver um novo momento no estado”, diz o gerente-geral de Educação Profissional da Secretaria da Educação do Amapá, Manoel Costa.

MS – A gestora de educação profissional da Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul, Rose Lene Arakaki Damasceno, diz que a maioria das vagas no estado está na iniciativa privada, com um único centro em funcionamento pelo convênio com o Proep. “O Cefet significará um grande avanço, que se integra ao esforço para reorganizar o ensino profissionalizante no Mato Grosso do Sul”, diz Rose, destacando o Fórum da Educação Profissional no Estado e a possibilidade de criação de um fundo específico para a educação profissional. Sobre cursos e áreas, ela diz que isso deve levar em conta as vocações regionais. A proposta do governo federal para a ETF do Mato Grosso do Sul é que a sede fique em Campo Grande, com cursos nas áreas de agropecuária, agroindústria e indústria e turismo. Já a EAF de Nova Andradina atenderia à vocação da região, sendo a primeira EAF ambiental. Um grupo de trabalho, formado por técnicos do MEC e do Ibama, elabora uma proposta pedagógica diferenciada para a instituição.

DF – O Distrito Federal tem cinco centros de educação profissional, com características específicas, tendo plano de trabalho e recursos próprios. A proposta do governo federal é que o DF receba uma EAF, com vagas para 800 alunos. A gerente de desenvolvimento curricular de educação profissional da Secretaria da Educação do DF, Kátia Soares, diz que a parceria com o governo federal é viável para ampliar o número de vagas, por exemplo, na Escola Agrícola de Brasília. “Teríamos que analisar se a melhor opção é a federalização da escola, o que permitirá a ampliação do número de vagas, ou uma nova escola, por exemplo, em Brazlândia”, explica Kátia.

Números da expansão – O investimento na expansão da rede em todo o país será de R$ 183 milhões até 2007, com a criação de 42 unidades de ensino, sendo 28 até o fim deste ano. A expansão beneficiará 22 estados, com abrangência de 1,5 mil municípios. Serão criadas 74.136 vagas e contratados 1.990 professores. Há incentivo para que os centros façam reserva de vagas para alunos do ensino público e aplicação de cotas para indígenas e afrodescendentes.

Repórter: Rodrigo Dindo

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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