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Educação profissional e tecnológica

Curso federal de cafeicultura tem alto nível e garante futuro profissional dos alunos

  • Sexta-feira, 24 de março de 2006, 14h34
  • Última atualização em Quinta-feira, 17 de maio de 2007, 11h18

Foto: Rodrigo FahratBebida símbolo do país, uma das mais populares do mundo, o café movimenta um mercado internacional de consumidores. Na França é bebido com chicória, na Áustria é acompanhado com chantilly e na Itália, com tiras de limão. O Brasil é o principal produtor e exportador mundial e o segundo maior consumidor. Por isso, carrega a responsabilidade de desenvolver a produtividade e a qualificação de seus profissionais para atender um mercado mundial competitivo.

É aí que entra o curso superior de tecnologia em cafeicultura empresarial da Escola Agrotécnica Federal de Machado (EAFM), em Minas Gerais. O curso, que teve início em agosto de 2005, agrega conhecimento e tradição à maior região produtora de café do país, responsável por 70% da renda agrícola da região sul do estado.

Bom para os estudantes, que garantem um futuro profissional. E podem se valer do prestígio de serem formados em Machado, a capital internacional do café orgânico. Das 300 mil sacas produzidas anualmente no país, 60% são da região sul e sudoeste de Minas. O coordenador do curso, Sérgio Pedine, revela que, além de formar profissionais capacitados, a escola tem um parque tecnológico comparável aos melhores do mundo, responsável pelos cafés especiais gourmet, orgânico e fair trade.

Foto: Rodrigo FahratApós fazer o curso com duração de três anos, com 2.400 horas, sem considerar o estágio obrigatório e a produção de um trabalho de conclusão, o aluno estará capacitado para elaborar e gerenciar projetos de produção e pós-colheita do café de qualidade, conduzir projetos associativos de produção cafeeira, implantar sistemas de produção sustentáveis de café, manejar de forma racional os sistemas de produção de café, conhecer os sistemas de certificação de café diferenciados. Pedine diz que são 60 vagas anuais, e que a formação da escola está focalizada na pós-colheita, processo em que o café agrega valores e onde são produzidos os cafés especiais. "Demanda que o mercado vem exigindo dos profissionais da área", explica.

Valor agregado - Os cafés especiais agregam valor ao produto. Este segmento representa 12% do mercado internacional de bebida. Os atributos de qualidade do café cobrem ampla gama de conceitos, desde características físicas, origens, variedades, cor e tamanho. "Assim como os vinhos famosos que têm um preço alto, o café orgânico de Machado agrega valores históricos e tradicionais, o que faz com que tenha um sobrepreço entre 30% e 40% a mais em relação ao café cultivado de modo convencional", afirma.

A Escola Agrotécnica Federal de Machado fica a 375 quilômetros de Belo Horizonte, 280 quilômetros de São Paulo e 400 quilômetros do Rio de Janeiro. Também existe na região a Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho. Inconfidentes e Bambuí oferecem cursos de tecnologia em cafeicultura empresarial.

Repórter: Sandro Santos

 

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