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Educação profissional e tecnológica

Conferência vai produzir política nacional de educação profissional

  • Sexta-feira, 20 de outubro de 2006, 15h31
  • Última atualização em Terça-feira, 22 de maio de 2007, 10h31

O ensino técnico vai ganhar um impulso importante com a realização da 1ª Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, de 5 a 8 de novembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento vai elaborar uma política nacional para o setor, com o objetivo de integrar as redes federal, estadual, municipal, privada e comunitária que oferecem ensino profissionalizante.

Segundo o coordenador da conferência, Elias Vieira, a idéia é promover a integração de todo o segmento, que atualmente desenvolve políticas de forma desarticulada. “A integração vai possibilitar a troca de experiências, expansão e conhecimento sobre as propostas pedagógicas de cada região”, explica.

A política nacional de educação profissional e tecnológica será produzida a partir de 900 propostas apresentadas por todos os estados do País. Desde março deste ano, foram realizadas conferências estaduais em todas as 27 unidades da Federação para discutir o tema e elaborar propostas. Ao todo, esses encontros reuniram dez mil pessoas e já começaram a promover a integração do setor.

Participarão da conferência nacional diretores, professores, alunos, representantes da sociedade, sindicatos, organizações não-governamentais, conselhos e o Sistema S, que integra Sesc, Senac, Sesi, Senai e Sebrae, entre outras entidades. A expectativa é reunir 3.500 pessoas para debater os seguintes temas: o papel da educação profissional no desenvolvimento nacional e nas políticas de inclusão social; financiamento; organização institucional; estratégias operacionais; e integração da educação profissional e ensino básico.

Na avaliação do diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco (Cefet-PE), Sérgio Gaudêncio Portela de Melo, a conferência marcará um momento histórico para o setor. “A integração de todas as instâncias para elaborar uma política de educação profissional demonstra que estamos vivendo um momento relevante neste nível de ensino”, considera.

De acordo com o censo de 2005 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), existem 747.892 matrículas no ensino técnico, dispostas em 3.230 instituições públicas e privadas.

Repórter: Flavia Nery

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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