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Educação profissional e tecnológica

Educadores querem ajuda dos físicos

  • Quarta-feira, 25 de outubro de 2006, 15h31
  • Última atualização em Terça-feira, 15 de maio de 2007, 09h26

Como os físicos brasileiros podem ajudar a melhorar a qualidade do ensino da física na educação média? A resposta a este desafio será discutida a partir desta quarta-feira, 25, na Semana da Física promovida pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus (BA). O evento, que tem como tema central O Futuro da Física no Brasil, vai até sexta-feira, 27.

Para o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Ronaldo Mota, que vai participar dos debates na Uesc, o país convive, de um lado, com a excelência da pesquisa e, de outro, com a baixa qualidade do ensino da física na educação média. A alta qualificação dos físicos brasileiros se verifica na participação na produção científica mundial, que atinge índices de 2% a 3%, e na formação de cerca de cem novos pesquisadores por ano.

O desafio, diz o secretário, é motivar os pesquisadores da área, que são mais de dois mil, para que atuem também na qualificação dos professores da educação básica com a orientação de teses, produção de livros didáticos, divulgação científica e de eventos que ajudem a valorizar a ciência entre professores e estudantes. Para Ronaldo Mota, que é doutor em física, encontros como a Semana de Física da Uesc ajudam a encurtar o caminho entre os profissionais da área e a educação e a buscar saídas. A preocupação, explica, não é apenas do MEC e dos educadores, ela é também da Sociedade Brasileira de Física, que está comprometida com a qualidade.

Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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