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Educação profissional e tecnológica

Escola de Fábrica terá atendimento ampliado em 2007

  • Quarta-feira, 27 de dezembro de 2006, 11h53
  • Última atualização em Quinta-feira, 28 de junho de 2007, 06h49

O programa Escola de Fábrica termina 2006 com cerca de 16,5 mil alunos, mas deve crescer muito em 2007. Consultores especializados do Ministério da Educação já começaram a visitar médios e grandes empresários do país em busca de novas parcerias. Desenvolvido em conjunto pelo MEC e  por empresas privadas, o programa prepara para o mercado de trabalho jovens entre 16 e 24 anos, de baixa renda, por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas.

Em turmas de no máximo 20 alunos, os estudantes recebem, da empresa, alimentação, uniforme, transporte, material didático e seguro de vida. A cessão do espaço físico, do mobiliário e dos instrutores também cabe às empresas. O MEC oferece aos estudantes bolsa de R$ 150,00 durante a qualificação, que pode durar de seis a 12 meses.

Os cursos abrangem áreas profissionais reconhecidas pelo Conselho Nacional de Educação, como agropecuária, artes, comércio, comunicação, design, meio ambiente, saúde, turismo e hospitalidade, construção civil, geomática, gestão, imagem pessoal, indústria, informática, lazer e desenvolvimento social, mineração, química, recursos pesqueiros, telecomunicações e transportes.

A Escola de Fábrica teve início no segundo trimestre de 2005, com um investimento de R$ 25 milhões, oriundos do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep). Este ano, os recursos aplicados somaram R$ 42,5 milhões. Foram aprovados 600 cursos nos 22 estados e 358 municípios participantes. As empresas aproveitam boa parte dos recém-formados.

Permanência — Na avaliação da diretora do programa, Ivone Maria Elias Moreira, outro ponto positivo é o incentivo  aos alunos para continuar na vida escolar mesmo depois de concluída a participação no programa. “O foco é concluir a educação básica e prosseguir até o nível superior, garantido o aprendizado de uma profissão”, disse.

Ivone lembra que a Escola de Fábrica marca o retorno efetivo do MEC ao investimento em qualificação profissional, atividade que havia muitos anos estava a cargo exclusivamente do Ministério do Trabalho e Emprego. Além disso, os resultados do programa superam a meta inicial. ”Alguns alunos formaram cooperativas e grupos de trabalho, demonstrando o desenvolvimento de uma mentalidade empreendedora, que vai além da idéia de simplesmente ter um emprego”, disse a diretora.

Juliana Meneses

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Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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