Nordeste tem a maioria das novas unidades de ensino profissionalizante
Estão definidas as 150 cidades-pólo nas quais serão implantadas as novas unidades federais de ensino profissionalizante. Destas, 51 estão localizadas na Região Nordeste. Os estados do Maranhão e da Bahia terão oito escolas cada um. Piauí, Rio Grande do Norte e Ceará abrigarão, cada um, seis unidades. Paraíba (cinco), Pernambuco (cinco), Alagoas (quatro) e Sergipe (três) são os demais contemplados.
Para cada município foi analisado o setor produtivo mais significativo. Em Piranhas, Alagoas, a economia está atrelada ao turismo, ao meio ambiente e à pesca. Em Jacobina, Bahia, o foco são as rochas ortitle_aliasntais, enquanto em Canindé, Ceará, a atenção estará voltada para a ovinocaprinocultura.
No Maranhão, o município de Caxias tem como prioritário o trabalho com bebidas, além do extrativismo vegetal e da ovinocaprinocultura. Cabedelo, Paraíba, apresenta o setor produtivo com turismo, portos e pesca, enquanto em Garanhuns, Pernambuco, as principais áreas são as de pólo têxtil, leite e derivados.
Em Uruçuí, Piauí, a base produtiva está concentrada no biodisel e na soja. Em Caicó, Rio Grande do Norte, em confecções, bordados e tecelagem. Itabaiana, Sergipe, mantém o foco na produção de hortifrutigranjeiros, transporte e comércio.
Arranjos produtivos — O objetivo da expansão das escolas federais de ensino profissionalizante é obter uma distribuição territorial equilibrada e a cobertura do maior número possível de mesorregiões, em sintonia com os arranjos produtivos locais (APLs). Um arranjo é caracterizado pela aglomeração de um número significativo de serviços e de empresas que atuam em torno de uma atividade e atendem toda a cadeia produtiva principal.
O conceito de cidade-pólo surgiu após trabalho de análise de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dos ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Agricultura e Abastecimento, da Integração Nacional e da Educação. O aproveitamento da infra-estrutura física existente e a identificação de potenciais parcerias com os municípios foram outros critérios utilizados na definição.
Cada cidade-pólo selecionada abrange um raio de aproximadamente 50 quilômetros em uma determinada região. O potencial de crescimento é regional, e a cidade-pólo, a referência de um conjunto (mesorregiões) de municípios.
Sophia Gebrim
Cidades-pólo do Nordeste
Alagoas
1. Arapiraca
2. Maragogi
3. Penedo
4. Piranhas (Xingó)
Bahia
1. Bom Jesus da Lapa
2. Feira de Santana
3. Ilhéus
4. Irecê
5. Jacobina
6. Jequié
7. Paulo Afonso
8. Seabra
Ceará
1. Acaraú
2. Canindé
3. Crateús
4. Limoeiro do Norte
5. Quixadá
6. Sobral
Maranhão
1. Alcântara
2. Bacabal
3. Barra do Corda
4. Barreirinhas
5. Caxias
6. Pinheiro
7. São João dos Patos
8. Timon
Paraíba
1. Cabedelo
2. Monteiro
3. Patos
4. Picuí
5. Princesa Isabel
Pernambuco
1. Afogados da Ingazeira
2. Caruaru
3. Garanhuns
4. Ouricuri
5. Salgueiro
Piauí
1. Angical do Piauí
2. Corrente
3. Paulistana
4. Piripiri
5. São Raimundo Nonato
6. Uruçuí
Rio Grande do Norte
1. Apodi
2. Caicó
3. João Câmara
4. Macau
5. Pau dos Ferros
6. Santa Cruz
Sergipe
1. Estância
2. Itabaiana
3. Nossa Senhora da Glória