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Educação profissional e tecnológica

Democratização do ensino na região Sul

  • Quarta-feira, 08 de agosto de 2007, 16h24
  • Última atualização em Sexta-feira, 10 de agosto de 2007, 09h04

Florianópolis - Garantir acesso ao ensino de qualidade a todos os jovens e adultos que não possuem formação ou qualificação profissional. Essa é a grande meta da educação profissional e tecnológica hoje no Brasil, que vem trilhando caminhos cada vez mais inclusivos e democráticos. Com esse propósito, foi aberta a 1ª Jornada da Produção Científica da Educação Profissional e Tecnológica da Região Sul nesta quarta-feira, 8, em Florianópolis. O objetivo do encontro é divulgar a produção científica das escolas da região, além de socializar e incentivar novas tecnologias.

Para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, “as escolas da Rede Federal de Educação Profissional estão se tornando uma referência em termos de pesquisa e debate sobre temas relacionados à tecnologia”. Segundo ele, a educação profissional é cada vez mais conhecida pela alta produção científica e constante interesse em conhecimento, o que gera novas oportunidades de trabalho para os jovens.  “Com os nossos estudantes mais qualificados e preparados para o mercado de trabalho, surgem novas oportunidades de emprego, principalmente para aqueles que nunca tiveram acesso à escola”, completa.

Segundo o diretor-geral da Secretaria de Educação do Estado de Santa Catarina, Silvestre Heerdt, presente ao evento representando o secretário estadual de Educação, hoje Santa Catarina possui aproximadamente 30 mil jovens entre 15 e 17 anos que não concluíram o ensino médio e não deram continuidade aos estudos. “Uma formação técnica com competências e habilidades específicas levará esses jovens ao mercado de trabalho, com uma preparação adequada às necessidades das empresas”, ressalta Silvestre.

Expansão ― Conforme o secretário Eliezer Pacheco, a expansão da Rede Federal de Educação Profissional vem atender tanto a necessidade de um maior número de jovens qualificados quanto a demanda por democratização da educação. Segundo ele, o Ministério da Educação pretende, após a implantação das 214 novas escolas que estão previstas até 2010, dobrar o número de vagas ofertadas. “O nosso objetivo é, após a implantação das novas instituições, criar 300 mil vagas, isso quer dizer, praticamente dobrar o número de vagas oferecido hoje.” Na opinião do secretário do MEC, tem muita gente procurando emprego, mas também tem muita empresa à procura de profissionais qualificados.

Democratização ― Algumas escolas da Rede Federal já estão adotando o sistema de sorteio e de cotas para alunos oriundos da rede pública de ensino, buscando democratizar o acesso às escolas públicas federais. “Não queremos que as nossas escolas sejam elitizadas, ao contrário, o nosso objetivo é garantir o acesso ao ensino público de qualidade para aqueles que mais precisam”, finaliza Eliezer.

Sophia Gebrim

 

 

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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