Moçambicanos aprendem esquema do Cefet
O sistema de educação profissional brasileiro servirá de modelo para Moçambique, país africano de língua portuguesa, que implantará até 2011 o Programa Integrado da Reforma da Educação Profissional no país. Nesta segunda-feira, especialistas moçambicanos estiveram reunidos com técnicos do MEC conhecendo e debatendo políticas da área.
Explorar a possibilidade de intercâmbios, conhecer o sistema de financiamento, a articulação com a sociedade civil e o setor privado e a integração regional foram outros pontos discutidos na audiência.
“O fundamental é que o projeto de educação de qualquer nação esteja diretamente ligado ao seu projeto de desenvolvimento. Os cursos técnicos não podem ficar à mercê do mercado”, explicou o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco. A rede federal de ensino técnico do país, que hoje conta com 204 escolas, chegará a 2010 com 354 unidades e aproximadamente 500 mil vagas.
Estrutura — A missão do governo de Moçambique, formada pelos professores Zeferino Martins, Anísio Matangala, Caldas Chemane, Lucas Balate e Ilídio Caifaz, ainda terá audiência nos ministérios da Saúde e do Trabalho, e nas secretarias especiais da Promoção e Igualdade Racial e de Políticas para as Mulheres. Na quinta-feira, 23, o grupo viaja a São Paulo para conhecer a estrutura e o funcionamento do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da capital paulista.
Felipe De Angelis