Educação inclusiva: especialização
O Ministério da Educação lançou nesta quarta-feira, 19, o curso de especialização lato sensu em educação profissional e tecnológica inclusiva. O curso, a distância, com duração de um ano, terá início em novembro. Serão oferecidas 250 vagas, 50 por estado, no Pará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso.
Para o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade), Alexandre Baroni, a especialização na área é um marco histórico. Ele lembra que por muitos anos essa população esteve excluída das políticas públicas, “invisível aos olhos da sociedade”.
A coordenadora de políticas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Caetana Rezende, explica que o curso foi elaborado durante dois anos, tal as especificidades e características do tema. “Nosso desafio, agora, é conectar todas ações na área, com a qualificação dos profissionais e, principalmente, com o acesso e a permanência das pessoas portadoras de deficiência na rede federal”, afirma.
“A participação plena das pessoas com necessidades especiais na sociedade só se dá com a educação. Por isso, estamos refazendo e renovando políticas e ações voltadas para esse público”, destaca a secretária de educação especial, Cláudia Dutra.
Serão parceiros do MEC na realização do curso o Instituto Benjamin Constant, que atende deficientes visuais, e o Instituto Nacional de Educação de Surdos, ambos com sede no Rio de Janeiro.
Felipe De Angelis