Educação a distância: novo financiamento
Gramado (RS) — O financiamento dos cursos da educação a distância passa por mudanças que o tornarão permanente. O anúncio foi feito na terça-feira, 23, no 5º Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância e 6° Seminário Nacional Abed de Educação a Distância. Foram discutidas, durante painel, as políticas de financiamento de cursos oferecidos por instituições públicas de ensino.
O secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, destacou o objetivo de caminhar para o planejamento estratégico dos cursos. Segundo ele, já estão em andamento mudanças nos tipos de financiamento dos cursos oferecidos, por meio de editais, pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) e pelo Programa de Formação Inicial para Professores do Ensino Fundamental e Médio (Pró-Licenciatura). “A partir de agora, não vamos mais lançar editais para a criação de pólos da UAB, como fizemos em 2005 e 2006. O financiamento dos cursos já existentes será permanente”, anunciou.
De acordo como o secretário, o planejamento estratégico permitiu analisar a distribuição dos cursos de forma regionalizada. Assim, as lacunas foram identificadas. A partir de agora, os pólos da UAB serão implementados em áreas ainda não englobadas.
Um amplo trabalho conjunto, entre secretarias de Educação, universidades e conselhos de Educação está em desenvolvimento para verificar quais área de conhecimento devem ter prioridade.
“Se constatarmos que é necessário formar mais físicos, vamos abrir mais vagas nessa área”, afirmou Bielschowsky. O secretário ressaltou que no primeiro momento terão prioridade os cursos de formação de professores.
Assessoria de Imprensa da Seed