Cursos em administração pública pela UAB
A Universidade Aberta do Brasil (UAB) lança ainda este ano o Programa Nacional de Formação de Administradores Públicos. Em parceria com 25 universidades federais, a UAB vai ofertar bacharelado em administração pública e quatro cursos de especialização — gestão de organização pública, gestão pública municipal, gestão de organização pública de saúde e gestão de organização escolar pública. Os projetos pedagógicos dos cursos de especialização foram realizados em conjunto com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e com a Universidade Aberta do SUS (Unasus). O objetivo é contribuir para a melhoria da gestão pública federal, estadual e municipal.
Os cursos são destinados aos profissionais que exercem atividades em órgãos públicos e do terceiro setor, bem como àqueles que se interessam pelo exercício de função pública. “Nossa meta é oferecer formação adequada aos profissionais para que eles possam intervir na realidade social, política e econômica de sua região”, disse o coordenador da UAB, Celso Costa. A expectativa é de que a partir de outubro as universidades iniciem os processos seletivos.
O bacharelado tem três mil horas de carga horária e duração de quatro anos. Os cursos de especialização têm carga horária de 420 horas e duração máxima de 15 meses, incluindo defesa do trabalho final de curso. Segundo Costa, a idéia é fazer com que o gestor público desenvolva visão estratégica dos negócios públicos, a partir do estudo sistemático e aprofundado da realidade administrativa do governo e de suas unidades produtivas.
Qualificação — A UAB foi criada em 2006, com a meta principal de capacitar professores da rede pública de ensino. Para atingir este objetivo, reúne 72 instituições de educação superior federais que promovem os cursos de graduação e especialização na modalidade a distância. Outros parceiros importantes desse processo são os estados e municípios, que oferecem a infra-estrutura dos pólos presenciais, onde cerca de 40 mil alunos assistem às aulas orientados por tutores, estudam na biblioteca e têm acesso aos laboratórios de informática e pedagógicos.
Até o fim deste ano, serão 562 pólos em todo o país. A meta para 2010 são 830 pólos.
Renata Chamarelli
* Matéria republicada com acréscimo de informações.