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Educação a distância

Educação profissional: mil vagas no Pará

  • Terça-feira, 20 de janeiro de 2009, 15h26
  • Última atualização em Quarta-feira, 21 de janeiro de 2009, 13h53

Jovens e adultos com ensino médio completo, residentes em cinco municípios do Pará, têm a oportunidade de começar este ano um curso de educação profissional pelo sistema Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec Brasil). Na modalidade a distância, a E-Tec Brasil, que no Pará trabalha em parceria com o Centro de Educação Profissional e Tecnológica (Cefet), abre seis cursos e oferece mil vagas nos pólos das cidades de Itaituba, Juruti, Moju, Santana do Araguaia e Muaná, esta na Ilha de Marajó.

As inscrições para o vestibular podem ser feitas até a próxima quinta-feira, 22, no pólo de cada cidade. Cada curso tem 50 vagas. De acordo com Rui Chaves, professor do Cefet que coordenou o projeto para a abertura dos cursos da E-Tec Brasil no estado, os seis cursos oferecidos estão em sintonia com as necessidades do mercado de trabalho das regiões onde estão esses municípios.

As cinco cidades, por exemplo, vão oferecer a formação profissional em aqüicultura e saneamento urbano, áreas onde faltam trabalhadores qualificados. O saneamento, diz o professor Rui Chaves, inexiste na expressiva maioria dos municípios do estado, “até Conceição do Araguaia, cidade de porte médio, criada há 111 anos, não tem saneamento”. A aqüicultura, que trabalha com criação de peixes, camarões e crustáceos, é outro mercado de trabalho garantido nesses municípios. Os outros cursos são informática, pesca, turismo e metalurgia.

A pesquisa para a definição dos cursos para a primeira experiência da E-Tec Brasil no Pará foi feita pelo observatório do Cefet. Ao oferecer cursos de qualidade e gratuitos que atendam setores da economia onde falta mão-de-obra, explica Rui Chaves, o Ministério da Educação abre uma série de oportunidades a jovens e adultos e fortalece a economia local. Ele cita a mineradora Vale (Vale do Rio Doce) como um entre diversos setores que vão absorver imediatamente os profissionais da E-Tec. Para cada engenheiro que trabalha na Vale são necessários, no mínimo, oito técnicos, explica.

Cursos – Para formação a distância, a E-Tec Brasil exige que, no mínimo, 20% de aulas presenciais sejam feitas nos pólos, além da prática profissional. A parte prática, segundo Rui Chaves, será desenvolvida nos laboratórios móveis montados sobre carretas que o MEC está preparando especialmente para essa modalidade de ensino. Dos seis cursos que o Cefet-Pará coordena, cinco terão 18 meses de duração, desenvolvidos em três semestres, e o curso de metalurgia terá 24 meses, em quatro semestres.

Os pólos da Escola Técnica Aberta do Brasil no Pará vão oferecer aos alunos apostilas de todas as disciplinas, laboratórios de informática e apoio de professores e tutores. Rui Chaves explica que para fazer o curso o estudante precisa estar vinculado a um pólo, independente da cidade onde reside. A parte a distância o aluno pode fazer na sua casa com apoio dos tutores, mas é obrigatória a presença no pólo para as atividades presenciais e nos laboratórios para as práticas

Na página do Cefet-Pará, o candidato encontra o edital com a oferta de cursos por município, a ficha de inscrição, um questionário socioeconômico que precisa preencher, a relação dos conteúdos que fazem parte do vestibular, entre outros dados.

E-Tec Brasil – A Secretaria de Educação a Distância (Seed) selecionou no ano passado 193 pólos da E-Tec; aprovou a abertura de 147 cursos técnicos de nível médio e criou 22.983 vagas. Para o primeiro semestre de 2009, autorizou a abertura de 26.650 vagas, que somadas às de 2008 são 49.633. Os três primeiros cursos da E-Tec foram abertos pelo Colégio Técnico Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, em setembro de 2008.

Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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