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Ensino-aprendizagem

Escola maranhense inova no ensino de regras ortográficas

  • Quinta-feira, 24 de setembro de 2009, 11h31
  • Última atualização em Quinta-feira, 24 de setembro de 2009, 11h41
A professora Josefinha com alunos do Centro de Ensino Salomão Cury-Rad: “Cobro o uso das novas regras em todas as atividades propostas” Foto: Divulgação SeedNo município de Senador La Rocque, no oeste do Maranhão, a 463 quilômetros de São Luís, professores do Centro de Ensino Salomão Cury-Rad elaboraram um projeto para o ensino das regras do novo acordo ortográfico. Criada em 1993, a instituição estadual atende 1,1 mil alunos de ensino médio, nos turnos vespertino e noturno.

Após pesquisas em revistas especializadas e na internet, o coordenador pedagógico da escola, Antônio José Oliveira Barros, montou o projeto com o conteúdo a ser apresentado aos estudantes. A metodologia de abordagem desse conteúdo foi discutida com os professores de língua portuguesa, que acrescentaram sugestões.

“O projeto com as novas regras foi elaborado em forma de cartilha e apresentado, inicialmente, com o auxílio de datashow (projetor multimídia). As regras do novo acordo foram confrontadas com as antigas”, explica o coordenador, que tem licenciatura plena em letras, habilitação em português-inglês e experiência de 12 anos no magistério.

Para que as regras fossem fixadas com mais facilidade, o material recebeu ilustrações. Barros destaca que o projeto foi salvo nos computadores da escola para ser usado também sem o projetor multimídia. “Hoje, as novas regras são observadas na produção textual dos alunos e eles já as incorporaram em sala de aula”, ressalta Barros.

De acordo com a professora Josefinha Ferreira Lima, as novas regras ortográficas foram ensinadas em sala de aula no primeiro semestre letivo. “Trabalhamos os conteúdos de forma gradual e contínua e os dividimos por bimestre, tendo cuidado com as regras que mais se identificam”, destaca. Em algumas aulas, era utilizado o projetor. Em outras, o computador. “Depois de apresentadas todas as regras, partimos para a produção textual.”

Josefinha, que tem licenciatura plena em letras, habilitação português-inglês e 28 anos de magistério, diz que as mudanças foram enfrentadas com tranquilidade pelos alunos. “É natural que, de vez em quando, eles utilizem as regras antigas, com as quais já estavam acostumados. Porém, cobro o uso das novas regras em todas as atividades propostas”, salienta.

As novas regras ortográficas estão entre os temas a serem apresentados à comunidade escolar no fim deste segundo semestre letivo, durante a 2ª Feira de Cultura, Ciência e Arte (Feculart). Alunos de três turmas, uma de cada ano do ensino médio, vão tratar do novo acordo ortográfico. Entre as atividades previstas está a de reescrever, com as novas normas, textos de autores consagrados.

Fátima Schenini

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