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Educação a distância

Curso Mídias na Educação define universidades coordenadoras

  • Segunda-feira, 26 de setembro de 2005, 16h20
  • Última atualização em Segunda-feira, 04 de junho de 2007, 04h43

O curso Mídias na Educação, desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed), definiu as quatro universidades que coordenarão a produção de conteúdo para os módulos sobre rádio, TV, informática e material impresso. As federais de Pernambuco (UFPE), Ceará (UFC), Rio Grande do Sul (UFGRS) e Alagoas (Ufal) vão auxiliar o Ministério da Educação a capacitar, a partir do dia 25 de outubro, dez mil professores para o uso dos meios de comunicação no processo de ensino-aprendizagem.

A escolha das universidades foi motivada por suas experiências em EAD, na utilização do ambiente de aprendizado e-ProInfo – desenvolvido pela Seed – e na realização de projetos em parceria com o MEC. As coordenadoras agruparão as instituições de ensino superior responsáveis pela produção de conteúdo e adaptarão este material para a internet.

Consciente do papel de indutor de políticas públicas em EAD e de disseminador de cultura na área, o Departamento de Produção e Capacitação em Programas de Educação a Distância o (DPCEAD/Seed) convidou instituições de ensino superior (IES) a participar da elaboração e da implementação dos módulos do programa. Ao todo, 27 universidades se candidataram a coordenar o programa e 23 se habilitaram a desenvolver conteúdo.

“A estruturação em unidades modulares, com duração de 15 horas, oferece uma oportunidade ímpar de colaboração entre universidades com  experiência nas diversas mídias e outras, menos experientes, permitindo, em longo prazo, o domínio coletivo da cultura necessária à realização de programas de maior duração em EAD”, explica Leila Lopes, coordenadora-geral de capacitação e formação em educação a distância da Seed.

Nos dias 29 e 30 de setembro, a Universidade de Brasília (UnB), que será a instituição responsável pela implementação do módulo introdutório do curso, vai reunir os 27 coordenadores estaduais do programa para que eles conheçam o curso dentro do ambiente e-ProInfo. Quando voltarem a seus estados de origem, eles multiplicarão esse conhecimento para os 178 tutores que auxiliaram os alunos durante o curso.

A Seed manteve um diálogo com as IES para definir processos e responsabilidades de modo a viabilizar a realização do curso. Nas reuniões com as universidades coordenadoras foram discutidos os aspectos referentes ao acesso aos recursos envolvidos, definidas estratégias de implantação do programa nas instituições, detalhada a metodologia e os procedimentos decorrentes, estabelecidas as etapas necessárias tanto à elaboração quanto à implementação do programa e definir estratégias para superar as limitações existentes nas IES para programas em EAD que ultrapassem conceitos mais tradicionais de oferta de cursos.

O curso – O programa Mídias na Educação é uma estratégia da Seed para harmonizar as capacitações de professores para alguns de seus programas como TV Escola, ProInfo e Rádio Escola. As aulas vão abordar as diferentes tecnologias da informação e da comunicação – TV, informática, rádio e impressos –, promovendo a integração de linguagens no processo de ensino e aprendizagem e colaborando para a formação de um leitor crítico e criativo, capaz de produzir nas diversas mídias. “O objetivo é que o professor aplique esse conhecimento em seu desenvolvimento pessoal e profissional, assim como no cotidiano da sala ou da gestão educacional”, explica o titular da Seed, Ronaldo Mota.

Em 25 de outubro, será lançado o módulo introdutório do curso, o primeiro de seis módulos, divididos em um percurso pedagógico de 120 horas de duração. Para ter acesso às aulas, os alunos utilizarão o ambiente colaborativo na internet e-ProInfo. Cerca de 30 universidades serão parceiras na produção, implementação, tutoria e certificação do curso, que se destina, preferencialmente, aos educadores da educação básica, incluindo educação especial, de jovens adultos e os técnicos das secretarias de educação.

As 10 mil vagas oferecidas para o projeto-piloto foram divididas por todos os estados brasileiros. Ficou a cargo das secretarias de educação a escolha dos professores que serão matriculados. Os critérios para a divisão das vagas foi resultado do cruzamento de informações entre dados do censo escolar, a respeito dos números de escolas e de funções docentes, e o quantitativo de escolas com acesso à internet. “Com esse curso pretendemos desenvolver culturas de educação a distância na maioria das universidades”, ressalta Leila Lopes de Medeiros.

Em 2006, além da oferta dos demais módulos, está prevista uma versão baseada em material impresso e vídeos, pela TV Escola, democratizado o alcance do programa. “Planeja-se, também, uma continuidade com oferta de novos conteúdos, permitindo a certificação em nível de aperfeiçoamento, promovendo uma cultura de educação continuada uma cultura continuada entre os educadores”, observa Ronaldo Mota. (Assessoria de Imprensa da Seed)

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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