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Educação a distância

Educação a distância é debatida em videoconferência

  • Quinta-feira, 10 de novembro de 2005, 10h24
  • Última atualização em Quinta-feira, 31 de maio de 2007, 07h55

A experiência brasileira em educação a distância (EaD) foi apresentada na quarta-feira, dia 9, a representantes do governo da República Dominicana por meio de videoconferência. A secretária de educação daquele país, Alejandrina Germán, e reitores tiraram dúvidas sobre o projeto de decreto que regulamenta a EaD no Brasil, sobre a atuação da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) e sobre o projeto da Universidade Aberta do Brasil. Com as informações obtidas, os dominicanos pretendem estruturar um modelo próprio de educação a distância.

O diretor de Departamento de Políticas em Educação a Distância da Seed, Hélio Chaves, falou sobre a regulamentação da EaD no Brasil. “Demos uma definição mínima do que é a EaD, para orientar os sistemas de ensino, e estabelecemos critérios para garantir a qualidade dos cursos”, explicou. Chaves deixou claro que aulas presenciais são obrigatórias nos cursos a distância e enfatizou que o objetivo do MEC é combater a idéia de que a EaD promove a massificação do ensino. “Para garantir um atendimento adequado aos alunos, trabalhamos com o referencial de, no máximo, um professor para cada grupo de 50 tutores e um tutor para cada 50 alunos”, afirmou.

Os dominicanos admitiram que vêem com reservas a necessidade de se investir em educação a distância em um país de apenas 48,4 mil quilômetros quadrados (cerca de 175 vezes menor do que o Brasil). Chaves lembrou que a EaD não é apenas uma forma de romper barreiras geográficas entre alunos e instituições de ensino. “Devemos pensar nos alunos que preferem estudar em casa depois de chegar do trabalho, em vez de assistir a uma aula meramente expositiva”, ressaltou. “Deve-se destacar também a utilização da EaD na formação continuada, preenchendo as lacunas de conhecimento dos profissionais decorrentes do desenvolvimento tecnológico.”

O projeto da Universidade Aberta do Brasil foi apresentado como uma possibilidade de o governo brasileiro expandir o ensino superior no interior país. “Temos um problema de oferta de vagas, já que apenas 9% dos jovens entre 18 e 24 anos têm acesso ao terceiro grau”, explicou Chaves. “Queremos aproveitar essa oportunidade para levar educação aos moradores de municípios sem opções de ensino superior e dar um forte impulso à EaD no país.” (Assessoria de Imprensa da Seed)

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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