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Educação a distância

Firmado acordo para o primeiro curso da Universidade Aberta do Brasil

  • Sexta-feira, 25 de novembro de 2005, 16h55
  • Última atualização em Quarta-feira, 30 de maio de 2007, 07h35

A assinatura do termo de cooperação entre o Banco do Brasil e universidades federais, com participação do Ministério da Educação, representou mais um passo na consolidação da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Em solenidade realizada na noite de quinta-feira, 24, no MEC, foi criado o curso de graduação a distância em administração, que atenderá três mil alunos.

Serão cerca de 16 pólos de atendimento nas sete unidades da Federação participantes: Maranhão, Brasília, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pará e Ceará. O processo seletivo está previsto para janeiro, com provas de português, matemática e conhecimentos gerais. As aulas terão início em março do próximo ano. O projeto, que terá caráter de experiência piloto, representa significativo avanço para o aumento da oferta de cursos superiores a distância.

O projeto foi concebido no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação, composto pelo MEC, empresas estatais e Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A implementação ocorrerá a partir de parcerias com universidades e consórcios públicos.

De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a UAB representa mais um destaque em um ano de grandes avanços na educação a distância. "Os brasileiros vão se acostumar a ter um pólo de educação superior a distância próximo ao local onde vivem. Principalmente os professores em exercício, que não têm a formação necessária, serão beneficiados, pois poderão se aperfeiçoar sem a necessidade de se deslocarem para os grandes centros", explica Haddad.

Luiz Santiago, vice-presidente de gestão de pessoas e responsabilidade socioambiental do Banco do Brasil, ressaltou o caráter inclusivo da UAB. Segundo ele, esse é um processo que vai influenciar toda a educação superior, porque a possibilidade de acesso à graduação em regiões carentes de oferta aumentará significativamente. "Quando enviávamos um funcionário para regiões distantes, onde ele é mais necessário, sentíamos que ficava prejudicado, porque não teria condições de estudar e, conseqüentemente, progredir na empresa. Agora essa situação vai mudar", comentou Santiago.

A criação da UAB faz parte do conjunto de políticas públicas desenvolvidas pelo governo federal para a educação, especialmente no que se refere à expansão universitária de qualidade e à promoção da inclusão social. No Brasil, apenas 10% dos jovens entre 18 e 24 anos têm acesso ao ensino superior. "Trata-se de um marco histórico para a educação brasileira", acredita o secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota. (Assessoria de Imprensa da Seed)

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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