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Educação a distância

Universidade Aberta recebe propostas até abril

  • Quarta-feira, 08 de março de 2006, 12h05
  • Última atualização em Quinta-feira, 17 de maio de 2007, 10h45

O projeto Universidade Aberta do Brasil (UAB) encerrará no dia 13 de abril próximo o prazo de recebimento de propostas para a criação de cursos a distância. Também será a data final para apresentação, por parte de municípios, estados e Distrito Federal, de propostas de criação de pólos de apoio presencial para cursos a distância.

As prefeituras interessadas em constituir pólos de apoio presencial devem encaminhar à UAB, até o prazo determinado, proposta com detalhamento da infra-estrutura física e logística (laboratórios didáticos e de informática, bibliotecas e recursos tecnológicos), descrição dos recursos humanos necessários (tutores presenciais e equipes técnica e administrativa) e uma lista dos cursos a serem oferecidos, com o respectivo número de vagas.

Segundo a coordenadora-geral da UAB, Maria Medianeira Padoin, as instituições públicas estarão, por meio da educação a distância, mais próximas da comunidade. “A Universidade Aberta do Brasil permitirá que muitas das teorias que defendem integração de ensino, pesquisa e extensão sejam vivenciadas de maneira mais efetiva, dentro e fora das universidades”, afirmou.

Expansão — Após o prazo estipulado, será feita a análise das propostas, entre 17 de abril e 30 de junho, com publicação do resultado no período de 3 a 7 de julho. Os convênios aprovados serão formalizados de 10 de julho a 31 de agosto. “Somente depois de cumpridas todas essas formalidades serão iniciadas as atividades para adequação dos pólos, preparação de tutores, produção de material didático e demais ajustes, o que deve ocorrer ainda este ano”, disse a coordenadora. O início dos cursos está previsto para março de 2007.

Conforme Maria Medianeira, a criação da UAB é resultado de políticas públicas do Ministério da Educação para a democratização e a expansão do ensino superior. “A idéia é levar ensino superior público e gratuito a todas as regiões distantes dos grandes centros urbanos”, afirmou. A UAB pretende ampliar as alternativas dessa expansão com padrões de qualidade como forma de combate ao histórico quadro brasileiro de desigualdade de acesso à educação superior.

Na sua  primeira etapa, a UAB será formada a partir da adesão voluntária das 55 universidades federais, além do conjunto de centros federais de educação tecnológica (Cefets), articulados e integrados com a rede de pólos de apoio presencial, criados e mantidos pelos municípios e estados. Cada pólo pode apoiar cursos a distância de diferentes instituições. “Assim, o estudante não precisa morar na cidade onde será instalada a sede da instituição consorciada, o que permitirá o atendimento a todo o território nacional, com a interiorização do ensino superior”, disse Maria Medianeira.

Repórter: Cristiano Bastos

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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