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Educação a distância

Professores aprendem a tratar de sexualidade na escola

  • Terça-feira, 28 de novembro de 2006, 12h22
  • Última atualização em Segunda-feira, 14 de maio de 2007, 11h10

Professores da quinta à oitava série do ensino fundamental da rede pública vão receber informações, debater e aprofundar temas como gênero, sexualidade e igualdade étnico-racial. A partir do próximo ano, segundo a secretária especial de políticas para as mulheres, Nilcéa Freire, eles farão o curso semipresencial Gênero e Diversidade na Escola. A aplicação do projeto-piloto do curso está sendo avaliada em Brasília, em encontro que será encerrado na quinta-feira, dia 30. A iniciativa é do Ministério da Educação, do Conselho Britânico, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM).

O projeto-piloto, com 30 horas presenciais e 170 a distância, foi executado entre maio e setembro, com apoio na plataforma e-Proinfo, ambiente colaborativo de aprendizagem da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). A coordenação coube ao Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (Clam), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

O objetivo principal do curso é oferecer aos professores elementos para mudar as práticas de ensino, desconstruir preconceitos e romper o ciclo de sua reprodução pela escola. Com a formação, os profissionais terão instrumentos para refletir e conviver com atitudes e comportamentos que envolvam relações de gênero e étnico-raciais, além de sexualidade.

No total, 1.054 professores da quinta à oitava série de Dourados (Mato Grosso do Sul), Maringá (Paraná), Niterói e Nova Iguaçu (Rio de Janeiro), Porto Velho e Salvador participaram do projeto-piloto. Destes, 865  concluíram o curso. Os organizadores receberam mensagens de correio eletrônico, respostas de questionários aplicados a cursistas e relatórios de orientadores temáticos. Para fazer uma radiografia completa do projeto, porém, foi promovida uma oficina, em Brasília,  com cem professores cursistas e orientadores temáticos.

“Queremos saber o que deu certo e o que deu errado e acrescentar o que for necessário”, explicou Leila Araújo, gerente de projetos do Clam. Após avaliação de conteúdo, metodologia e gestão, será formatado o curso a ser oferecido aos professores.

Mais informações na página eletrônica do Clam.

Susan Faria

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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