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Olimpíada de Língua Portuguesa

Finalistas na categoria crônica são premiados em Curitiba

  • Segunda-feira, 08 de novembro de 2010, 18h27
  • Última atualização em Sexta-feira, 12 de novembro de 2010, 15h07
Durante o primeiro encontro regional da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, ocorrido em Curitiba, de 3 a 5 de novembro, foram selecionados os 38 finalistas que concorrem, no gênero crônica, à etapa nacional da olimpíada, prevista para 29 de novembro, em Brasília.

Além de medalha de prata, cada finalista ganhou um aparelho de som portátil. O professor ou professora de língua portuguesa que orientou o trabalho do candidato também recebeu a mesma premiação e a escola terá uma placa de homenagem.

Os professores concorreram também à seleção de relato de prática, em que registraram as atividades desenvolvidas com os alunos, dificuldades e superações durante a escrita dos textos. Os autores dos sete melhores relatos receberam certificado e um aparelho de DVD.

O Lugar Onde Vivo é o tema desenvolvido nos quatro gêneros literários da olimpíada: crônica, poema, memórias e artigo de opinião. Os 20 vencedores, sendo cinco de cada gênero literário, serão anunciados na etapa nacional.

Para a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, além do concurso, o formato da olimpíada tem o mérito de focar na formação do professor e respeitar o lugar onde vivem os participantes, já que este é o tema dos trabalhos.

Segundo Maria Estela Bergamin, gerente de projetos do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena a olimpíada, os professores foram hábeis ao seduzir os alunos para a produção das crônicas e puderam constatar que eles são capazes de escrever. “Durante os dois meses de trabalho, teve professor que além de estimular os alunos, se organizou para fazer atendimento individual. Nos relatos foram registrados desdobramentos incríveis das atividades da olimpíada”, comemora.

Premiação - A cerimônia de premiação, ocorrida no Teatro Fernanda Montenegro, localizado no Shopping Batel, foi marcada pela vibração dos 125 semifinalistas do gênero crônica e seus respectivos professores. Os estudantes concorreram com 4.342 candidatos do 9º ano do ensino fundamental e do 1º ano do ensino médio, na etapa estadual. Cada um dos semifinalistas recebeu medalha de bronze e R$ 200,00 em livros comprados em livraria montada no local do encontro.

Para a professora Maria Inês Resende, de Barbacena, Minas Gerais, o mais importante da olimpíada não é o prêmio em si, mas o processo que ele desencadeia em todo o país. “Isso é um resgate da cidadania”, disse com voz embargada e olhos marejados. Maria Inês é professora de português em uma escola da periferia da cidade, a Escola Municipal Crispim Bias Fortes, que, segundo ela, é onde estudam os “invisíveis” da cidade.

Mas uma das 38 crônicas selecionadas na etapa regional da olimpíada foi escrita por seu aluno do 9º ano do ensino fundamental, Gabriel Batista da Silva, 14 anos, que além dos prêmios ganhou notoriedade na imprensa de seu estado. Tímido, Gabriel fala pouco e quer mais é comemorar a conquista com os novos cronistas e amigos que fez durante o encontro. Ele escolheu falar do melhor lugar do seu bairro: uma quadra de esportes frequentada por toda a comunidade. “Aquele é um lugar mágico para ele”, contou Maria Inês.

Para a professora, as atividades da olimpíada quebraram a rotina da escola e com isso o conteúdo fez mais sentido para os estudantes. “Conseguimos publicar os textos em banners e depois, ao passar pelo bairro, vi que algumas famílias exibiam o material na parede externa de suas casas, tal era o orgulho”, relatou emocionada.

Assessoria de Imprensa da SEB

Veja a lista dos finalistas na categoria crônica.

Republicada com correção de informações

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