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Diversidade

Seminário debate diretrizes da educação escolar quilombola

  • Quinta-feira, 06 de dezembro de 2012, 18h08
  • Última atualização em Quinta-feira, 06 de dezembro de 2012, 18h12
O coordenador nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas, Denílson Rodrigues Moraes, declama poesia durante a abertura do 2º Seminário Nacional de Educação Quilombola, ao lado do ministro Mercadante e do diretor de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Palmares, Alexandro Reis (Foto: João Neto/MEC) “A história da África e a contribuição da comunidade afrodescendente representam a maior demanda que nós temos de formação continuada de professores”, afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na abertura do 2º Seminário Nacional de Educação Escolar Quilombola. O encontro reúne representantes das comunidades quilombolas, gestores educacionais, secretarias de educação e acontece nesta quinta e sexta-feira, 6 e 7, no Ministério da Educação, em Brasília.

O seminário discute as diretrizes para educação escolar quilombola definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e sua implementação, com a participação de representantes do MEC e de comunidades quilombolas. Também são realizadas palestras e apresentação de experiências em escolas localizadas nessas comunidades.

A regulamentação proposta pelo CNE abrange a formação de professores, a discussão curricular e das identidades em comunidades quilombolas. O desenvolvimento de um plano de implementação das diretrizes curriculares é um dos objetivos do seminário.

De acordo com o ministro, os quilombos tiveram um papel importante ao não se curvar à escravidão, além de construir comunidades que preservaram a memória da luta pela emancipação.

“As diretrizes quilombolas não são apenas para as comunidades quilombolas; elas têm que estar presentes no conjunto das salas de aula do Brasil”, disse Mercadante.

Para a diretora de políticas de educação no campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Macaé Maria Evaristo, as diretrizes mostram como devem se estruturar essas escolas. “Devemos pensar a questão da aprendizagem, do desenvolvimento e do ensino e de garantir no currículo escolar toda memória, tradição, história de luta e resistência pela terra dessas comunidades”, afirmou.

No âmbito do MEC, serão discutidas políticas mais específicas direcionadas à formação de professores, à garantia da infraestrutura da escola quilombola, do material didático utilizado nessas escolas e que levem em consideração a história e a tradição das comunidades.

Assessoria de Comunicação Social
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