Educação básica
“O aluno passa a compreender melhor o mundo, a adquirir conhecimentos e a ser um cidadão crítico e consciente”, afirma a articuladora do projeto, Andreia Silveira Camillo. Além de aumentar o interesse dos alunos pelos livros, o projeto modificou o comportamento de alunos, pais, professores e funcionários. “Tornaram-se leitores mais assíduos”, comemora a professora.
Para a diretora da escola, Karin Hansen Voigt, o projeto abriu mais portas para a leitura e para o exercício da criatividade. “Consequentemente, foi despertado o gosto pela leitura, com formação de novos leitores e revelação de talentos adormecidos”, analisa. Há 21 anos no magistério, cinco dos quais na direção da escola, que atende 230 alunos, Karin tem graduação em letras e especialização em psicopedagogia.
A cada ano, são tomadas decisões sobre a nova edição do projeto, como temas e escolha dos autores. “Quando os professores podem opinar e decidir o que querem, o projeto acontece de forma muito mais efetiva e alcança melhores resultados”, diz Dionara Radünz Bard, auxiliar de biblioteca. Graduada em letras, com pós-graduação em línguas modernas – português e inglês, ela trabalhou como professora durante 20 anos.
Acervo — Segundo Dionara, a biblioteca escolar tem um acervo muito rico, com mais de quatro mil títulos de literatura. Também há estantes com livros, revistas, gibis e jornais em áreas como o pátio coberto, refeitório e sala dos professores. Mais obras estão disponíveis nos cantinhos de leitura, nas salas de aula.
Todos os professores participam do projeto de leitura. “Cada um aproveita o que acha interessante e adequado para a sua disciplina”, salienta Dionara. No desenvolvimento dos trabalhos são incluídas atividades variadas e diferentes formas de contar histórias, como fantoches, teatro de sombras e dramatizações, além de diversas técnicas de leitura.
“Levo jornais para a sala de aula, para leitura de textos. Levo também revistas para que os alunos possam ver como são escritas as cartas dos leitores e para apreciação de artigos de divulgação científica”, revela o professor José Ediberto Torizani, de língua portuguesa. Além disso, ele lê para os alunos histórias em capítulos. “Já li, por exemplo, Descanse em Paz, Meu Amor e A Droga da Obediência, de Pedro Bandeira, e estou lendo A Menina que Fez a América, de Ilka Brunhilde Laurito”.
Torizani, que dá aulas a turmas das séries finais do ensino fundamental, já observou maior concentração de alunos durante as atividades na biblioteca e um posicionamento crítico em relação ao que eles leem. “Os estudantes conseguem, por exemplo, avaliar a qualidade de uma obra literária”, afirma. O professor também notou resultados relacionados à produção textual, como uso de figuras de linguagem e de estruturas gramaticais, além de criatividade. Graduado em letras, Torizani tem mestrado em ciências da linguagem e especialização em leitura e produção de textos.
Uma atividade que envolve toda a comunidade escolar é o tempo de leitura, período de 15 minutos no qual cada um pode ler o que quiser, no espaço que quiser. Isso ocorre logo após o encontro semanal, no pátio, para cantar o Hino Nacional, da Bandeira, do estado ou do município. No fim desse tempo, todos voltam para seus locais habituais de trabalho.
De acordo com a professora Andreia, além dos temas definidos pela comunidade escolar, a Secretaria da Educação sugere outros, a ser trabalhados nos projetos das escolas, como culturas africana e indígena e inclusão de pessoas com deficiência.
Cada escola desenvolve as ações desenvolvidas dentro do projeto, no decorrer do ano, com participação de toda a comunidade. No quarto bimestre do ano letivo, os articuladores de leitura apresentam as ações desenvolvidas em cada escola às demais unidades da rede municipal. “É nesse momento que ocorre a troca de ideias e a melhoria do projeto de incentivo à leitura para o ano seguinte”, diz Andreia.
Fátima Schenini
Saiba mais no Jornal do Professor
Interesse pelos livros melhora desempenho de alunos em SC
“O aluno passa a compreender melhor o mundo, a adquirir conhecimentos e a ser um cidadão crítico e consciente”, afirma a articuladora do projeto, Andreia Silveira Camillo. Além de aumentar o interesse dos alunos pelos livros, o projeto modificou o comportamento de alunos, pais, professores e funcionários. “Tornaram-se leitores mais assíduos”, comemora a professora.
Para a diretora da escola, Karin Hansen Voigt, o projeto abriu mais portas para a leitura e para o exercício da criatividade. “Consequentemente, foi despertado o gosto pela leitura, com formação de novos leitores e revelação de talentos adormecidos”, analisa. Há 21 anos no magistério, cinco dos quais na direção da escola, que atende 230 alunos, Karin tem graduação em letras e especialização em psicopedagogia.
A cada ano, são tomadas decisões sobre a nova edição do projeto, como temas e escolha dos autores. “Quando os professores podem opinar e decidir o que querem, o projeto acontece de forma muito mais efetiva e alcança melhores resultados”, diz Dionara Radünz Bard, auxiliar de biblioteca. Graduada em letras, com pós-graduação em línguas modernas – português e inglês, ela trabalhou como professora durante 20 anos.
Acervo — Segundo Dionara, a biblioteca escolar tem um acervo muito rico, com mais de quatro mil títulos de literatura. Também há estantes com livros, revistas, gibis e jornais em áreas como o pátio coberto, refeitório e sala dos professores. Mais obras estão disponíveis nos cantinhos de leitura, nas salas de aula.
Todos os professores participam do projeto de leitura. “Cada um aproveita o que acha interessante e adequado para a sua disciplina”, salienta Dionara. No desenvolvimento dos trabalhos são incluídas atividades variadas e diferentes formas de contar histórias, como fantoches, teatro de sombras e dramatizações, além de diversas técnicas de leitura.
“Levo jornais para a sala de aula, para leitura de textos. Levo também revistas para que os alunos possam ver como são escritas as cartas dos leitores e para apreciação de artigos de divulgação científica”, revela o professor José Ediberto Torizani, de língua portuguesa. Além disso, ele lê para os alunos histórias em capítulos. “Já li, por exemplo, Descanse em Paz, Meu Amor e A Droga da Obediência, de Pedro Bandeira, e estou lendo A Menina que Fez a América, de Ilka Brunhilde Laurito”.
Torizani, que dá aulas a turmas das séries finais do ensino fundamental, já observou maior concentração de alunos durante as atividades na biblioteca e um posicionamento crítico em relação ao que eles leem. “Os estudantes conseguem, por exemplo, avaliar a qualidade de uma obra literária”, afirma. O professor também notou resultados relacionados à produção textual, como uso de figuras de linguagem e de estruturas gramaticais, além de criatividade. Graduado em letras, Torizani tem mestrado em ciências da linguagem e especialização em leitura e produção de textos.
Uma atividade que envolve toda a comunidade escolar é o tempo de leitura, período de 15 minutos no qual cada um pode ler o que quiser, no espaço que quiser. Isso ocorre logo após o encontro semanal, no pátio, para cantar o Hino Nacional, da Bandeira, do estado ou do município. No fim desse tempo, todos voltam para seus locais habituais de trabalho.
De acordo com a professora Andreia, além dos temas definidos pela comunidade escolar, a Secretaria da Educação sugere outros, a ser trabalhados nos projetos das escolas, como culturas africana e indígena e inclusão de pessoas com deficiência.
Cada escola desenvolve as ações desenvolvidas dentro do projeto, no decorrer do ano, com participação de toda a comunidade. No quarto bimestre do ano letivo, os articuladores de leitura apresentam as ações desenvolvidas em cada escola às demais unidades da rede municipal. “É nesse momento que ocorre a troca de ideias e a melhoria do projeto de incentivo à leitura para o ano seguinte”, diz Andreia.
Fátima Schenini
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Assunto(s):
ensino fundamental
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leitura