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Educação básica

MEC incentiva leitura de crianças e adolescentes nas escolas

  • Segunda-feira, 18 de julho de 2005, 15h18
  • Última atualização em Segunda-feira, 14 de maio de 2007, 09h15

O hábito da leitura entre crianças e adolescentes acontece, principalmente, por influência de familiares e professores. E, para a imensa maioria dos alunos da rede pública, o primeiro contato com os livros ocorre em sala de aula. Diante dessa realidade, o Ministério da Educação criou três programas voltados para a promoção da leitura desses alunos: o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e o Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM).

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) investiu este ano R$ 68,4 milhões na distribuição de 109 milhões de livros para as séries do ensino fundamental e 2,7 milhões de livros para a 1ª série do ensino médio. A meta é aumentar o índice nacional de leitura em 50% nos próximos três anos. Atualmente, o índice está bem baixo, 1,8 livro por habitante/ano.

“Ter 1,8 livro por pessoa é um dado preocupante, mas tem que ter cuidado. Aumentar esse número não significa necessariamente conseguir mais leitores. Às vezes, aumenta só o número de livros dos leitores antigos. Por isso a política do MEC é voltada para conquistar novos leitores”, afirma Cecília Sobreira, coordenadora substituta da Coordenação de Pesquisa e Avaliação de Matérias da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

Este ano, o ministério realizou dez seminários em todo o país sobre a qualidade social da educação e aproveitou para divulgar as ações de incentivo a leitura dos estudantes. “A questão da leitura permeia toda a aprendizagem. Se o aluno não souber ler e escrever direito, não vai conseguir entender uma prova ou mesmo resolver um problema matemático”, acredita Cecília Sobreira.

O PNBE deve atender em 2005 a quase 136 mil escolas públicas e beneficiar a 16,3 milhões de alunos das séries iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª série). O objetivo é ampliar o acervo das bibliotecas escolares, com a aquisição de 3,3 milhões de novos livros, e melhorar a qualificação dos professores, principais mediadores da leitura nos colégios. Uma das opções ofertadas pelo ministério é a Rede de Formação Continuada, integrada por 19 instituições de ensino superior, em 13 estados e no Distrito Federal, que oferecem cursos a distância em cinco áreas: alfabetização e linguagem; ensino de ciências humanas e sociais; artes e educação física; gestão e avaliação da educação; e educação matemática e científica.

Este ano, o PNLD investiu R$ 470 milhões na compra de livros para a 1ª série e na complementação e substituição do acervo de obras de 2ª a 8ª série do ensino fundamental. Devem ser beneficiados pelo programa 30,9 milhões de alunos, de 149.968 mil escolas. Ao todo serão distribuídos 59,7 milhões de livros. A partir do ano que vem, alunos das séries iniciais também terão acesso a três tipos diferentes de dicionários. A proposta é ampliar a variedade de opções de consulta à obra em sala de aula. Os dicionários variam conforme a idade e a série. Quanto mais adiantada a criança, mais verbetes e ilustrações o dicionário terá.

Criado no ano passado, o PNLEM atendeu, de forma experimental, a 1,3 milhão de alunos da primeira série do ensino médio de 5.392 escolas das regiões Norte e Nordeste. Os estudantes receberam, até o início deste ano, 2,7 milhões de livros de português e de matemática. Em 2006, o programa vai universalizar a distribuição de livros didáticos dessas disciplinas para todo o país. Desse modo, vai beneficiar a 8,4 milhões de alunos, das três séries do ensino médio, matriculados nas 16.148 escolas da rede pública brasileira. Em 2007, o plano é distribuir, de forma gradativa, livros de todas as disciplinas para os estudantes.

Repórter: Raquel Sá

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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