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Educação básica

MEC e município gaúcho lançam Fome Zero na Educação

  • Quarta-feira, 27 de julho de 2005, 09h18
  • Última atualização em Segunda-feira, 14 de maio de 2007, 09h48

Vânia CorrêaO Ministério da Educação investirá recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar no Programa Fome Zero na Educação em Bagé/RS, implantado com a participação da Secretaria Municipal de Educação desse município.

O Programa está sendo lançado hoje, 27, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Pérola Gonsalves, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Educação, Tarso Genro, do prefeito municipal, Luiz F. Mainardi, e autoridades e convidados para a cerimônia de criação da Universidade Regional do Pampa, em Bagé.

Distante 380 km da capital, Porto Alegre, o município de Bagé, fica localizado na região da Campanha do Rio Grande do Sul, uma das mais pobres do país. Nesta região os índices de desenvolvimento assemelham-se a algumas regiões do nordeste brasileiro. Para enfrentar esta realidade, a municipalidade, em parceria com o Governo Federal e com o apoio do BNDES, do Ministério da Educação e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, colocará em prática o Programa Fome Zero na Rede Municipal de Ensino.

Este programa vai garantir aos 12 mil estudantes das escolas municipais duas refeições diárias, inclusive nos finais de semana e feriados. No turno da manhã, ao chegar à escola, o aluno fará a primeira refeição do dia e, ao sair, almoçará. Os alunos do turno da tarde, almoçarão ao chegar à escola e farão a segunda refeição antes de retornar para casa. A alimentação será de boa qualidade, com cardápio balanceado, elaborado por nutricionistas profissionais.

O Ministério da Saúde também participa da iniciativa através do Programa Brasil Sorridente. Para implementá-lo, todos os refeitórios estarão dotados de escovódromo e as crianças serão acompanhadas por técnicos em higiene dental. Além disso, os beneficiados serão acompanhados e avaliados regularmente quanto ao estado nutricional. Com recursos do Fundo Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, da ordem de R$ 5 milhões, estão sendo construídos 33 refeitórios e adaptados outros cinco, que beneficiarão 38 escolas.

Outro viés do programa, também em consonância com o Fome Zero, é a geração de emprego e renda. Estima-se que o programa vai gerar cerca de 800 novos empregos, 400 diretos e 400 indiretos. Com recursos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), da ordem de R$ 1 milhão, a prefeitura vai adquirir parte dos alimentos necessários, de pequenos e médios produtores da região, e garantir um mercado em potencial de quase 9 milhões de refeições por ano.

Pretende-se, ainda, utilizar a estrutura dos refeitórios, à noite, para ministrar cursos de alimentação alternativa, à comunidade escolar, para melhor aproveitamento dos alimentos e elaboração de pratos nutricionalmente corretos. Consolidada esta primeira fase, está planejada a ampliação do programa, que passará a atender, com duas refeições diárias, todas as crianças da periferia do município.

Repórter: José Leitão

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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