Estudantes participam de intercâmbio nos EUA
Alunos da rede pública engajados em projetos sociais podem conhecer os Estados Unidos, gratuitamente. O programa de intercâmbio cultural Jovem Embaixadores 2006 vai levar 25 jovens entre 15 e 18 anos ao exterior, por duas semanas, em janeiro. Promovido pela Embaixada norte-americana, em parceria com a organização não-governamental Companheiros das Américas, o programa aceita inscrições de estudantes de 20 estados até o dia 12 próximo.
Os candidatos devem cursar o ensino médio, nunca ter viajado ao exterior, ter fluência verbal e escrita em inglês e pertencer a família de baixa renda, dentre outros requisitos. Um dos fatores de desempate é a atuação em projetos de voluntariado.
A meta do programa é transformar estudantes em líderes em suas comunidades quando voltarem ao Brasil. O cadastro é feito em 50 instituições parceiras, distribuídas pelos 20 estados. A lista completa com nomes, endereços e telefone de contato está disponível na página eletrônico da embaixada americana.
Os estudantes aprovados na fase inicial passarão por exame escrito e entrevista. Os que obtiverem os melhores resultados receberão a visita, em casa, de representantes da instituição parceira. O resultado final sairá entre o fim de setembro e início de outubro.
Viagem — O programa Jovens Embaixadores promove experiência enriquecedora para os selecionados. Na primeira semana, os estudantes ficam hospedados em um hotel de Washington, onde visitam museus, monumentos e se encontram com a secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleeza Rice. O grupo é dividido em subgrupos, enviados a diferentes estados. Na segunda semana, o estudante participa de intercâmbio, convive com uma família americana e freqüenta a high school (escola de ensino médio).
Priscila Gonçalves Tanaami, 18 anos, estudante de relações internacionais da Universidade de Brasília, participou do programa em 2003 e gostou da experiência. “Deu para aprender muito, conhecer outra cultura, saber a visão que se têm do Brasil e fazer amizades”, disse. Priscila ainda mantém contato, pela internet ou pessoalmente, com estudantes brasileiros que viajaram com ela.
Repórter: Raquel Maranhão Sá