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Educação básica

Educação é decisiva para mudar a comunicação, diz professor da USP

  • Quarta-feira, 17 de agosto de 2005, 12h55
  • Última atualização em Segunda-feira, 14 de maio de 2007, 11h06

Os meios de comunicação reproduzem o atraso social e educacional do Brasil e a educação é decisiva para promover inclusão social e cidadania. A opinião é do professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), Narciso Júlio Freire Lobo, que participou de uma videoconferência nesta terça-feira, 16, promovida pelo Serviço Social da Indústria (Sesi).

Na avaliação de Lobo, a educação é o principal instrumento para o aumento da qualidade da programação do rádio e da televisão. “Não adianta criticarmos os veículos de comunicação pela programação de baixo nível. São necessárias mudanças profundas na educação”, afirmou.

Já para o pesquisador Luís Carlos Cerquinho, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), os jovens são protagonistas dos processos de educação e comunicação. “Com o advento de mídias como a televisão, o cinema e a indústria fonográfica, os jovens começaram a se destacar. Por meio de movimentos sociais e estudantis, eles geraram transformações que configuram a temática desse debate”, declarou.

Mídia e educação – A videoconferência é preparatória para o 4º Telecongresso Internacional de Educação de Jovens e Adultos, que será realizado de 18 a 20 de outubro, com o tema Mídia e Educação: Incluir na Sociedade do Conhecimento. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 (para trabalhos científicos sobre o papel de mídias na educação de jovens e adultos). O evento é organizado pelo Sesi em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Na programação, estão previstas participações do jornalista Heródoto Barbeiro, da rádio CBN e TV Cultura, e Lúcia Araújo, gerente-geral do Canal Futura. A edição anterior do Telecongresso Internacional, em 2003, teve a participação de 245 núcleos de recepção em 25 estados, com 14.404 inscrições, 74 trabalhos apresentados e debates com 50 representantes brasileiros e estrangeiros. Mais informações na página eletônica telecongresso.

Repórter: Flavia Nery, com assessoria de comunicação da Confederação Nacional da Indústria

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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