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Evento

Ministro defende boa gestão durante seminário em São Paulo

  • Sexta-feira, 16 de setembro de 2016, 18h50
  • Última atualização em Segunda-feira, 19 de setembro de 2016, 12h44

“Parte do sucesso da educação decorre da gestão. Supervisão, monitoramento, acompanhamento e planejamento precisam estar presentes na gestão pública, inclusive na educação”, destacou o ministro da Educação, Mendonça Filho, durante o 2o Seminário Internacional Caminhos para a qualidade da educação pública: Impactos e Evidências, que ocorreu na quinta e sexta-feira, 15 e 16, em São Paulo.

Mendonça ressaltou que o país conseguiu avançar muito na universalização do ensino básico, mas a ampliação do acesso não veio acompanhada da melhoria da qualidade. “Quando a gente avalia a questão da qualidade, a gente tem que ter a consciência e convicção de que estamos muito distantes do que seria razoável para um país que é a oitava economia do mundo e almeja crescer e se desenvolver”, afirmou o ministro.

Ele apontou a alfabetização e a reforma do ensino médio como os desafios mais imediatos para a garantia dos direitos de aprendizagem dos jovens brasileiros e a inclusão social da população. “A prioridade é a Base Nacional Comum Curricular, para que a gente tenha uma unidade de conteúdos registrados nas salas de aula do Brasil como um todo”, explicou Mendonça. Além da Base Comum, o ministro também destacou a importância da formação e atração de professores bem formados e com a qualificação necessária para melhorar a qualidade da educação por meio da valorização dos profissionais da educação.

Para a reforma do ensino médio, que vem sendo discutida pela sociedade brasileira, o ministro destacou a importância de se flexibilizar a grade curricular e torná-la mais atrativa para o jovem. “Os resultados do Ideb [índice de desenvolvimento da educação básica] permitem que tenhamos essa prioridade enfatizada, tanto pelo poder público federal quanto pelos estados da federação”, disse. “A realidade do ensino brasileiro produz uma evasão brutal de jovens que não se identificam com as escolas. Nosso propósito é flexibilizar o currículo, fazer com que ele tenha mais relacionamento com a vocação natural do próprio jovem, integração com o ensino técnico e estímulo para que o jovem possa definir sua trajetória profissional.”

O seminário foi realizado pelo Instituto Unibanco e pelo grupo Folha de S. Paulo, com apoio do Insper e reúne pesquisadores, professores e gestores brasileiros e estrangeiros sobre a contribuição das avaliações, estudos, pesquisas e evidências científicas para o aprimoramento das políticas públicas e para priorizar investimentos educacionais.

Assessoria de Comunicação Social

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