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Educação básica

Observatório do mundo acadêmico está na internet

  • Sexta-feira, 31 de março de 2006, 11h43
  • Última atualização em Quinta-feira, 17 de maio de 2007, 11h32

Começa a funcionar na próxima semana o projeto-piloto do Observatório da Inclusão Educacional e Tecnologias Digitais, que oferecerá aos usuários da internet, gratuitamente, acesso a conteúdos desenvolvidos pelas universidades públicas brasileiras. Os professores universitários também encontrarão comodidade e um espaço ideal para publicar, on-line, o conteúdo de suas páginas. Inicialmente, 15 universidades federais participam do Observatório, as de Brasília, Paraná, Rondônia, São Carlos (São Paulo), Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pelotas e Santa Maria (Rio Grande do Sul), Goiás, Amazonas, Piauí, Amapá, Pará, Fluminense (Rio de Janeiro) e Rural do Rio de Janeiro.

Na terça-feira, dia 4, a Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) enviará, via internet, o kit de software a cada um dos técnicos selecionados pelas universidades para o cadastramento dos professores interessados em colocar seus conteúdos no projeto. O professor será cadastrado por meio do CPF e poderá deixar à disposição, em sua página virtual, ligada ao observatório, o currículo, jornais, cursos, artigos e livros. O projeto, também conhecido como Portal Mundo Acadêmico, foi desenvolvido ao longo de dez anos pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e pela Universidade de Brasília em ambiente de testes. Agora, está sob o comando da SESu, em parceria com a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) e com a Unesco.

O objetivo principal do observatório é apoiar ações de inclusão educacional que contribuam para tornar acessíveis cursos, materiais didáticos, estudos e pesquisas com o uso das tecnologias digitais. "Desenvolvemos uma infra-estrutura no projeto que permite ao professor criar sua página e administrar os conteúdos", explicou Irla Bocianoski Rebelo, consultora da SESu. Aos usuários, o projeto oferece ferramentas de busca para localizar professores, programas, disciplinas e conteúdos diversos. "O observatório propicia inclusão digital. É uma alternativa para os professores que não têm infra-estrutura para oferecer seus conteúdos na internet", disse Irla. "A infra-estrutura do projeto é de simples acesso e compreensão."

Módulos - O projeto está dividido nos módulos Portal de Busca, Sistema de Publicação e Padrão de Indexação. O Portal de Busca oferece ao usuário resultados de pesquisa de conteúdos desenvolvidos em instituições de educação superior. O Sistema de Publicação fornece infra-estrutura para que os professores criem páginas acadêmicas e tornem disponível, para acesso livre, a produção de conhecimento em pesquisa, ensino e extensão, em experimentação e nas aplicações das tecnologias da informação e da comunicação, com vistas à excelência da aprendizagem e ao avanço na pesquisa de novas linguagens e procedimentos metodológicos. O Padrão de Indexação permitirá às instituições de ensino superior que já possuam sistemas de publicação tornar os conteúdos disponíveis a partir do portal de busca.

O observatório é desenvolvido de acordo com a política de software livre implantada pelo governo. Assim, o código do portal de publicação será aberto à sociedade para a realização de adaptações que se façam necessárias. O Ministério da Educação abre oportunidades para a reformulação do sistema de acordo com as necessidades identificadas pela própria instituição.

O acesso público já pode ser feito por qualquer interessado. Em maio próximo, o projeto será lançado oficialmente pelo MEC.

Repórter: Susan Faria

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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