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Educação básica

MEC quer qualificar a alfabetização no país

  • Quinta-feira, 27 de abril de 2006, 11h21
  • Última atualização em Quinta-feira, 17 de maio de 2007, 12h10

Maria do Rosário Longo Mortaltc, professora da Unesp e Jeanete Beauchamp, diretora do Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental (SEB). Foto: Wanderley PessoaQualificar a maneira de alfabetizar as crianças brasileiras é um dos objetivos do Ministério da Educação para melhorar a qualidade do ensino público. Neste sentido, o seminário Alfabetização e Letramento em Debate discute nesta quinta-feira, dia 27, as concepções e metodologias de alfabetização.

Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, a partir do encontro o ministério oferecerá subsídios a estados e municípios para debaterem concepções e métodos de alfabetização. “O papel do MEC não é oficializar métodos, mas atualizar o debate nacional em torno do desenvolvimento da criança”, disse. Para ele, o ministério deve possibilitar aos educadores e dirigentes o conhecimento acumulado nas últimas décadas sobre o tema para o país continuar atualizado no debate internacional.

Segundo o titular da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Francisco das Chagas Fernandes, a aprovação, em 2006, do ensino fundamental de nove anos e os índices negativos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) foram os principais fatores que influenciaram o MEC a resgatar a preocupação com o aprimoramento da alfabetização. “O ensino fundamental de nove anos e os índices do Saeb pedem uma qualificação da maneira de alfabetizar nossas crianças”, declarou.

O último Saeb revelou que 55% dos alunos da quarta série do ensino fundamental apresentaram desempenho “crítico” e “muito crítico” em língua portuguesa. Eles desenvolveram habilidades insuficientes para a série que freqüentam e, por isso, estariam acumulando déficits educacionais graves.

Aprendizagem — Na avaliação da professora Maria do Rosário Morttari, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o processo de construção do conhecimento da língua escrita depende da aprendizagem da criança, não do método de ensino. “Como o processo de aprendizagem da criança é individual, os métodos de ensino não têm muita importância na definição do processo de aprendizagem”, disse. No entanto, segundo ela, é fundamental que o aluno esteja em contato com material escrito e textos para leitura. Assim, ele poderá alcançar um bom nível de desenvolvimento.

Repórter: Flavia Nery

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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