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Educação básica

Demanda por bibliotecas é forte nas pequenas cidades

  • Sexta-feira, 10 de novembro de 2006, 14h22
  • Última atualização em Terça-feira, 22 de maio de 2007, 11h31

Araguaína, cidade de 130 mil habitantes, em Tocantins, tem 52 escolas municipais, com 12 mil alunos, mas em apenas uma delas existe biblioteca. A segunda biblioteca escolar do município só agora está sendo inaugurada. Em Camocin (CE), com 74 mil habitantes, a situação não é muito diferente: das 85 escolas municipais, apenas quatro possuem bibliotecas.

Alterar quadros como esses, que estão na maioria das pequenas e médias cidades brasileiras, é um dos trabalhos desenvolvidos pelo Departamento de Políticas Educacionais da Secretaria de Educação Básica  (SEB/MEC). Ou seja, construir centros de leitura nas escolas e formar pessoal para atuar nessas bibliotecas. Não só distribuir livros didáticos e de literatura nas escolas, mas executar política articulada com as secretarias de educação para que professores e alunos leiam e aproveitem bem os livros.

“Isso é o que precisava: integração de idéias dentro da diversidade nacional em um foco único e necessário de incentivo à leitura”, observa a secretária municipal de Araguaína (TO), Evalda d’Angelis. Segundo ela, apesar de as escolas da cidade terem apenas uma biblioteca, os alunos da educação básica participam de um circuito de leitura monitorado, ação da Secretaria de Educação em parceria com o Instituto Ayrton Senna.

“Temos cantinhos de leitura e cada sala de aula possui 50 livros”, diz Evalda. Em Araguaína, há, também, uma biblioteca ambulante para leitura em praça pública e projeto para construção de dez bibliotecas em escolas da prefeitura. Já em Camocin (CE) tem a Biblioteca do Povo, programa de bibliotecas ambulantes para incentivar alunos a lerem. Na opinião do secretário de Educação de Camocin, Ademar Pinto Veras, a proposta do MEC para incentivar a leitura nas escolas é excelente. Ele entende que o “ponto frágil” é falta de pessoal e despreparo para trabalhar em bibliotecas públicas. “Geralmente, são professores em função de readaptação, sem formação de bibliotecário e descompromissados com a função”, explica.

Seminário – A proposta de ação pública e articulada do MEC para incentivar os estudantes e professores a lerem foi apresentada nesta sexta-feira, 10, no Seminário Nacional Currículo em Debate, no Bay Park Hotel, em Brasília. Participam do encontro secretários municipais e estaduais de educação do Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Susan Faria

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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