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Educação básica

Formação de leitores ganha impulso com publicações do MEC

  • Terça-feira, 02 de janeiro de 2007, 10h09
  • Última atualização em Quinta-feira, 28 de junho de 2007, 06h33

O Ministério da Educação desenvolve várias atividades para formar leitores nas escolas públicas do ensino básico. A proposta, além de distribuir livros didáticos e de literatura, é fomentar a leitura e acompanhar essa política de perto. As diretrizes estimulam práticas de leitura diversificadas, valorizam diferentes textos, imagens fotográficas e de quadros, música, linguagem teatral e histórias em quadrinhos.

Em novembro, a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) lançou a revista LeituraS, que apresenta aos professores experiências bem-sucedidas de municípios na formação de leitores. A revista contém sugestões de trabalho pedagógico, opiniões e artigos assinados por especialistas. Com 54 mil exemplares, inicialmente, ela será entregue às secretarias de Educação.

Um conjunto de documentos sobre a política de formação de leitores é outra iniciativa da SEB. O kit tem os volumes Por uma Política de Formação de Leitores, Biblioteca na Escola e Dicionários em Sala de Aula. “Queremos motivar as escolas a elaborar projetos próprios para formar leitores”, explicou Jane Cristina da Silva, coordenadora-geral de estudos e avaliação de materiais do MEC. Parte da primeira tiragem dos três volumes, com 4,5 mil exemplares, foi  entregue a 1,2 mil dirigentes e secretários municipais e estaduais de Educação que participaram do seminário Currículo em Debate, em novembro. O material será distribuído a todas as escolas públicas de ensino fundamental do País, no próximo semestre letivo.

Nos dois últimos anos, o MEC enviou diferentes dicionários, tanto para alunos em processo de alfabetização quanto para aqueles em séries adiantadas. A iniciativa beneficiou estudantes da primeira à oitava série da rede pública. Cada sala de aula recebeu nove dicionários. O terceiro volume do kit orienta os professores  sobre o uso de dicionários em sala de aula.

Na opinião de Jane Cristina, ler não é apenas uma questão de educação, mas de direito. “Faz parte da cidadania, da vida social”, disse. Ela entende ser necessário democratizar o acesso à leitura e incentivar a análise crítica.

A SEB vai selecionar municípios para implementar centros de leitura multimídia. O plano de incentivo à leitura nas escolas foi elaborado após debates realizados no ano passado em dez seminários regionais e um nacional sobre a qualidade social da educação. Considerado o maior comprador do mundo, o MEC distribui anualmente livros didáticos e de literatura a alunos da  da rede pública.

Susan Faria

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Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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