Professor terá formação em cultura afro
As secretarias de Educação Superior (Sesu) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) divulgaram na segunda-feira, 15, a lista de instituições de ensino superior selecionadas para o programa Uniafro. A ação coloca em prática a Lei 10.639/2003, que trata do ensino obrigatório da história da África e da cultura afro-brasileira nas redes de educação básica públicas e privadas.
Duas instituições, a Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), serão responsáveis pela elaboração de material didático-pedagógico, com recursos totais de R$ 257,6 mil. Outras 25 foram selecionadas para a formação continuada de professores. Para essas, será destinado um total de R$ 3,6 milhões.
Para formalizar o convênio, as instituições devem enviar a documentação necessária ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) até o dia 30 de setembro. A partir de então, cada uma seguirá seu próprio cronograma de elaboração do material, no caso da Ufscar e da Ufrgs, e de formação de professores. A meta é formar 6.195 docentes até 2010.
Durante a formação, por ser continuada, os professores já poderão aplicar os conhecimentos adquiridos sobre a temática nas escolas em que trabalham, nas aulas de história, literatura e educação artística, principalmente. De acordo com a lei, o conteúdo programático deve incluir a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
Letícia Tancredi
Veja o resultado da seleção.