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Educação superior

Para Haddad, projeto de reforma universitária é acanhado

  • Terça-feira, 01 de setembro de 2009, 18h38
  • Última atualização em Quarta-feira, 02 de setembro de 2009, 09h54
Foto: Fabiana CarvalhoO ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, dia 1º, que a proposta de reforma universitária que tramita na Câmara dos Deputados está “acanhada”. De acordo com Haddad, o texto do Projeto de Lei n° 4.212/04 ficou obsoleto em face das iniciativas tomadas nos últimos quatro anos – desde a criação do projeto –, as quais, segundo ele, mudaram o quadro da educação superior brasileira.

A consideração foi feita durante audiência pública na Câmara para discutir a reforma universitária. “Se o Congresso achar por bem retomar o texto, cuja tramitação estava parada, é necessário revisá-lo, já que o cenário do Brasil é outro”, afirmou o ministro. Ele ainda reforçou que o projeto é avançado em relação à Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, mas é ultrapassado diante das mudanças ocorridas na educação superior desde 2005.

Entre as iniciativas citadas pelo ministro, estão a adoção do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso nas universidades, a responsabilização da União pela formação de professores da educação básica, a criação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e a interiorização das instituições públicas de ensino superior.

Foto: Fabiana CarvalhoNa visão da presidente da comissão de Educação da Câmara, deputada Maria do Rosário (PT/RS) a mudança no texto é um “bom problema”, já que a nova proposta será construída a partir de avanços. “O atual texto-base não é mais base para a reforma universitária”, ressaltou.

Após ouvir deputados presentes à audiência, Haddad sugeriu que o ministério e o Congresso elaborem um substitutivo à atual proposta, depois de ouvir representantes das instituições de educação superior. “Com isso, a reforma terá vida longa e não precisará de reparos daqui a cinco ou seis anos”, justificou.

Letícia Tancredi
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