Educação superior
Ao dar posse ao reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Reinaldo Centoducatte, nesta quinta-feira, 15, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou a importância que a universidade atribui ao ensino básico e elogiou os processos de expansão e interiorização promovidos a partir de 2004.
Sobre a educação básica e profissional, Mercadante disse ao reitor que será preciso trabalhar muito a formação de professores e enfrentar os imensos desafios no ensino fundamental, na alfabetização na idade certa (que terá um programa específico) e na implantação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino técnico e Emprego (Pronatec). “As universidades federais são polos indispensáveis no desenho dessa construção”, explicou.
Na sua apresentação, o reitor Centoducatte contou que a maior parte da sua vida está vinculada à universidade. Ele fez a graduação em engenharia elétrica na Ufes, o mestrado em física na Universidade de Campinas (Unicamp) e o doutorado, também em física, no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. “Agora é hora de retribuir à universidade tudo o que ela me agregou durante a vida”, ele disse.
Ao ministro da Educação, Centoducatte explicou que o principal desafio de sua gestão será enfrentar os problemas emergenciais do Hospital Universitário da Ufes. De acordo com o reitor, o hospital está carente de pessoal e precisa de investimentos em infraestrutura física.
A esse pedido, Mercadante respondeu que vai buscar na nova empresa de gestão dos hospitais universitários, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), criada em 2011, formas de fortalecer e integrar as ações no campo da saúde. Segundo o ministro, há um déficit muito grande de médicos no país em relação à oferta e, sobretudo, à localização em áreas mais carentes. O objetivo é fortalecer os hospitais universitários e expandir a oferta de médicos na rede pública federal. A Ebserh foi criada para modernizar a gestão dos recursos financeiros e humanos desses hospitais.
Ufes – Criada em 1954 e transformada em instituição federal em 1961 pelo presidente Juscelino Kubitschek, a Universidade Federal do Espírito Santo cresceu e se expandiu a partir de 2004. De acordo com o reitor, no período 2004-2011 a instituição passou de 13,5 mil alunos para 24 mil; os cursos de graduação aumentaram de 52 para 92; os programas de mestrado de 19 para 47; e os de doutorado, de 5 para 17.
Conforme o reitor, a Ufes tem hoje cerca de 700 programas de extensão universitária nos 79 municípios do estado. Em 2004, não passavam de 150. Para o mandato na reitoria de 2012 a 2016, Centoducatte vai investir na qualidade da gestão e na melhoria das avaliações na graduação, mestrado e doutorado.
Ionice Lorenzoni
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Novo reitor da Universidade do Espírito Santo é empossado

Sobre a educação básica e profissional, Mercadante disse ao reitor que será preciso trabalhar muito a formação de professores e enfrentar os imensos desafios no ensino fundamental, na alfabetização na idade certa (que terá um programa específico) e na implantação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino técnico e Emprego (Pronatec). “As universidades federais são polos indispensáveis no desenho dessa construção”, explicou.
Na sua apresentação, o reitor Centoducatte contou que a maior parte da sua vida está vinculada à universidade. Ele fez a graduação em engenharia elétrica na Ufes, o mestrado em física na Universidade de Campinas (Unicamp) e o doutorado, também em física, no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. “Agora é hora de retribuir à universidade tudo o que ela me agregou durante a vida”, ele disse.
Ao ministro da Educação, Centoducatte explicou que o principal desafio de sua gestão será enfrentar os problemas emergenciais do Hospital Universitário da Ufes. De acordo com o reitor, o hospital está carente de pessoal e precisa de investimentos em infraestrutura física.
A esse pedido, Mercadante respondeu que vai buscar na nova empresa de gestão dos hospitais universitários, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), criada em 2011, formas de fortalecer e integrar as ações no campo da saúde. Segundo o ministro, há um déficit muito grande de médicos no país em relação à oferta e, sobretudo, à localização em áreas mais carentes. O objetivo é fortalecer os hospitais universitários e expandir a oferta de médicos na rede pública federal. A Ebserh foi criada para modernizar a gestão dos recursos financeiros e humanos desses hospitais.
Ufes – Criada em 1954 e transformada em instituição federal em 1961 pelo presidente Juscelino Kubitschek, a Universidade Federal do Espírito Santo cresceu e se expandiu a partir de 2004. De acordo com o reitor, no período 2004-2011 a instituição passou de 13,5 mil alunos para 24 mil; os cursos de graduação aumentaram de 52 para 92; os programas de mestrado de 19 para 47; e os de doutorado, de 5 para 17.
Conforme o reitor, a Ufes tem hoje cerca de 700 programas de extensão universitária nos 79 municípios do estado. Em 2004, não passavam de 150. Para o mandato na reitoria de 2012 a 2016, Centoducatte vai investir na qualidade da gestão e na melhoria das avaliações na graduação, mestrado e doutorado.
Ionice Lorenzoni
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