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Educação superior

Capes e universidades francesas assinam acordo para intensificar intercâmbio

  • Terça-feira, 28 de junho de 2005, 09h12
  • Última atualização em Sexta-feira, 08 de junho de 2007, 09h39

O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães, o secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC), Nelson Maculan, e o presidente do Conselho de Presidentes das Universidades Francesas (CPU), Yannick Vallé, assinaram na segunda-feira, 27, em Paris, um protocolo de intenções para a criação do Colégio Doutoral Franco-Brasileiro, designado como CDFB.

A iniciativa é inédita porque permitirá que os doutorandos tenham o título reconhecido automaticamente nos dois países. “É um avanço em relação aos moldes de cooperação firmados anteriormente com a França”, diz Guimarães. Por meio do acordo, brasileiros poderão fazer doutorado em universidades da França e bolsistas franceses virão para instituições brasileiras. A organização do intercâmbio será feita pela Capes e pela CPU.

Os candidatos poderão se inscrever nas modalidades de tese em co-direção ou co-tutela. Na co-direção o aluno receberá o diploma de doutor outorgado pela instituição brasileira ou universidade de origem. No modelo de co-tutela o título será reconhecido pelas instituições brasileira e francesa de forma automática. Ele se inscreverá no doutorado nas duas universidades parceiras e receberá um duplo diploma, ao término de sua formação.

Seleção - Os estudantes deverão estar inscritos na universidade de origem no primeiro ano de tese e acompanharão os cursos preparatórios (língua e metodologia da pesquisa), para preparar sua estada na universidade parceira. A seleção será feita conforme os critérios definidos por cada parte nacional, respeitará a regulamentação da universidade hospedeira e será submetida à aprovação de cada país parceiro.

A tese será defendida perante banca mista, da qual farão parte os dois co-diretores. A viagem e a acolhida deverão ser autorizadas pela direção dos programas de pós-graduação das instituições participantes dos dois países. Os governos definirão ainda o número anual de bolsas. O acordo final sobre a criação do Colégio Doutoral Franco-Brasileiro será submetido à aprovação das autoridades de Estado dos dois países. O documento será assinado pelo ministro da Educação, Tarso Genro, no segundo semestre.

Repórter: Adriane Cunha

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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