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Esporte

Professor de instituto mineiro ganha medalhas em campeonato

  • Quinta-feira, 19 de maio de 2016, 16h50
  • Última atualização em Sexta-feira, 20 de maio de 2016, 10h14

“A filosofia do nosso esporte é a formação do caráter”, diz o professor Altemário Ferreira, que criou o projeto Lutamos pela paz na cidade de Muzambinho (Foto: Divulgação)Os cerca de 170 participantes do Lutamos pela paz, iniciativa realizada no município mineiro de Muzambinho, têm agora mais um incentivo para a prática do Karatê-do. É que Altemário Ferreira Barbosa, o professor do projeto viabilizado graças à parceria com o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSuldeMinas), ganhou duas medalhas no Campeonato Brasileiro de Karatê representando a instituição federal.

A disputa teve a participação de mais de 900 atletas de todo o Brasil. Altemário, 45 anos, 35 dos quais dedicados à arte marcial, levou duas medalhas entre os concorrentes de 43 a 46 anos até 75 kg. Ouro na categoria kumite, luta de contato, e prata em kata, a chamada luta imaginária, de performance.

Policial militar e educador físico, Altemário é quarto dan na modalidade e o maior medalhista da região. Mas acumular as vitórias em campeonatos estaduais e nacionais não bastou para ele. Em 2006, resolveu criar o projeto Lutamos pela paz e dar aulas gratuitas a crianças, jovens e adultos de Muzambinho.

À medida que o interesse da comunidade pelas aulas de karatê foi aumentando, surgiu a parceria com o IFSuldeMinas – Campus Muzambinho, que cede um espaço maior para os treinos, no Centro de Ciências Aplicadas à Educação e Saúde (CeCAES), além dos quimonos. Além dos moradores da cidade, os alunos do instituto também participam do projeto. Segundo ele, há estudantes de educação física, agronomia e informática, por exemplo.

“A filosofia do nosso esporte é a formação do caráter, é a fidelidade ao verdadeiro caminho da razão, criar o intuito do esforço, respeitar acima de tudo, conter o espírito de agressividade”, explica Altemário, que se dedica voluntariamente ao projeto e se orgulha da relação quase familiar com os praticantes.

Projeto – Com inscrições sempre abertas, o projeto recebe crianças a partir de 4 anos, mas também jovens, adultos e idosos. Não há limite de idade. Os treinos são realizados às terças e quintas-feiras, das 19h às 20h15, para o público infantil, e das 20h15 às 22h para jovens e adultos. Aos sábados, das 9h às 10h30, a aula abrange todas as faixas etárias. 

“Quando for menor de 18 anos, os pais receberão a ficha para autorizar seus filhos a praticar o esporte e eles receberão todo o material: quimono, luvas, protetores de boca, material completo. Caso o aluno pare, ele devolve o material para quem está entrando”, explica Altemário. Um dos critérios do projeto é o desempenho na vida estudantil, por isso, a cada semestre, esses alunos têm de apresentar o boletim escolar.

“Porque é um projeto não só no dojô (espaço dos treinos), a gente quer ver a continuidade na rua, na escola, na família”, diz o professor.

Assessoria de Comunicação Social

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