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Educação superior

Toma posse primeiro reitor eleito da Ufra

  • Terça-feira, 09 de agosto de 2005, 16h02
  • Última atualização em Terça-feira, 05 de junho de 2007, 05h59

O ministro da Educação, Fernando Haddad, deu posse nesta terça-feira, 9, ao primeiro reitor eleito da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Marco Aurélio Leite Nunes, no Ministério da Educação, em Brasília. Presentes à solenidade o secretário de Educação Superior do MEC, Nelson Maculan, reitores e vice-reitores, professores, representantes do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e outras entidades de classe.

Marco Aurélio e o vice-reitor, Sueo Numazawa, foram os mais votados entre professores, alunos e funcionários da universidade. O reitor, eleito para um mandato de quatro anos, recebeu 802 do total de 1.336 votos.

Gestão ambiental - Em seu discurso, o novo reitor falou da falta de um curso de gestão ambiental na Amazônia. “Então, nós temos de formar recursos humanos com qualidade para gerir essas condições regionais. Mas a formação deve ser feita com o próprio pessoal da Amazônia”, disse ele.

Segundo Marco Aurélio, várias pessoas do Sul e do Sudeste vão trabalhar na Amazônia, mas por pouco tempo, daí, a importância e a necessidade da universidade ajudar na formação de recursos humanos qualificados e adaptados à região. “Depois de um ou dois anos, quando arranjam outro emprego, eles vão embora e nós ficamos nesta eterna convivência. Abre o concurso, o pessoal do Sul e do Sudeste sempre passa, porque normalmente tem um grau de qualificação maior. Mas, eles não se adaptam e retornam”, comentou o reitor.

A Ufra já tem campi em Santarém e Parauapebas, mas para Marco Aurélio, cuja gestão tem foco na interiorização do ensino superior, a instituição pode ser expandida e, nesse sentido, ele fez um apelo ao MEC: “Dentro dessa nova idéia do governo federal da interiorização da universidade, nós gostaríamos de fazer um apelo ao Ministério da Educação que nos dê apoio irrestrito para que possamos trabalhar dentro da Amazônia, formar os nossos próprios recursos humanos e, com isso, inserir aquela população mais carente na sociedade como um todo”, completou.

Ministro - O ministro Fernando Haddad parabenizou o novo reitor e falou sobre o processo de interiorização da educação superior. Haddad frisou que o processo - retomado neste governo - geralmente é feito de forma ordenada e responsável, o que induz o país a um desenvolvimento que combate as desigualdades regionais.

“No caso de uma instituição como a Ufra, o nosso entusiasmo é grande. O necessário processo de interiorização da educação superior produz instituições de grande valia para o desenvolvimento econômico das regiões, leva um conhecimento científico para o interior do país, forma quadros em todos os níveis para promoção da cidadania, do crescimento econômico, da inclusão social”, disse Haddad.

Ufra - Apesar do nascimento oficial da Ufra se dar agora, a instituição já tem mais de meio século de história. Ela nasceu com o nome de Escola de Agronomia da Amazônia, no início da década de 1950. Em 1972, passou a se chamar Faculdade de Ciências Agrárias da Amazônia, e, em 2002, foi transformada em Universidade Federal Rural da Amazônia, com sede em Belém do Pará.

A instituição tem cerca de dois mil alunos distribuídos nos cinco cursos que promove - agronomia, engenharia florestal, medicina veterinária, zootecnia e engenharia de pesca. Dentro da pós-graduação, a Ufra oferece cursos de mestrado em agronomia, com duas áreas de concentração, solos e biologia vegetal. Na área de engenharia florestal, o mestrado oferecido é o de manejo florestal, e o curso de doutorado é o de agro-sistemas.

Repórter: Sonia Jacinto

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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