UFRJ abre as portas à comunidade
A Universidade Federal do Rio de Janeiro recebe nesta sexta-feira, 26, a Cia. Dançando para não Dançar, formado por jovens de comunidades carentes do Rio, com o balé Paquita. O evento será realizado no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, na Praia Vermelha, a partir das 11h. Com o objetivo de estabelecer diferentes meios de comunicação entre o ambiente acadêmico e a sociedade civil, o Fórum promove encontros culturais, debates acadêmicos, conferências científicas, além de apresentações de teatro e de música erudita e popular. Também fazem parte da programação exibição de filmes temáticos e recitais de poesia, tudo gratuito.
O projeto social Dançando para não Dançar, que atua há dez anos em comunidades populares da cidade, vai debater com alunos, acadêmicos e o público o impacto e o resultado do trabalho em 11 favelas cariocas. O perfil lúdico do balé clássico é utilizado como instrumento de inclusão social ao proporcionar aos jovens acesso a uma profissão. Além das aulas de dança, as crianças aprendem teoria e prática musicais e língua espanhola. Oferece, ainda, assistência médica e odontológica, além de psicóloga, assistente social e fonoaudióloga às crianças e familiares. Iniciou as atividades em 1994, atendendo 45 crianças no Morro do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, e hoje atende 450 jovens do Cantagalo, Pavão-Pavãozinho, Rocinha, Mangueira, Chapéu Mangueira, Babilônia, Morro dos Macacos, Tuiuti, Jacarezinho, Salgueiro e Dona Marta. "O mais interessante é subir a favela e escutar música clássica vinda das casas. Isto há dez anos era inconcebível", conta a idealizadora e coordenadora do projeto, Thereza Aguilar.
O projeto tem como alvo o combate à exclusão social, profissionalização de jovens, incentivo à participação cultural e disseminação da cultura da paz, contribuindo para a diminuição da violência e da pobreza. O Fórum da UFRJ fica na Avenida Pasteur nº 250, 2º andar, Praia Vermelha, Rio de Janeiro. (Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Assessoria de Imprensa da UFRJ)