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Educação superior

Setor produtivo debate reforma universitária

  • Quarta-feira, 31 de agosto de 2005, 11h15
  • Última atualização em Segunda-feira, 14 de maio de 2007, 12h03

Foto: Wanderley PessoaEmpresários, parlamentares, representantes de entidades acadêmicas e dirigentes de universidades estiveram reunidos nesta quarta-feira, dia 31, em Brasília, para debater a terceira versão do anteprojeto de reforma da educação superior. Promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo jornal Correio Braziliense, o Fórum de Avaliação do Anteprojeto analisou a proposta sob o ponto de vista do setor empresarial e das demandas do mercado de trabalho. “O setor produtivo enfrenta diariamente a realidade das diferenças entre as demandas educacionais do século XXI e os tradicionais serviços providos pelas escolas”, explicou Armando Monteiro Neto, presidente da CNI.

A entidade participou dos debates promovidos pelo Ministério da Educação desde março de 2004 para elaborar a proposta de reforma universitária. Na avaliação de Monteiro Neto, a terceira versão trouxe avanços que refletem a visão do setor produtivo. Segundo ele, destacam-se os artigos sobre a obrigatoriedade de as universidades federais oferecerem vagas em cursos noturnos, o reconhecimento da educação a distância, o caráter consultivo do Conselho Social de Desenvolvimento, o Plano de Desenvolvimento Institucional e as correções dos desequilíbrios regionais e sociais para aperfeiçoar o ensino superior.

Enviado à Casa Civil da Presidência da República no final de julho, o anteprojeto será analisado por outros ministérios para que o presidente da República envie a proposta ao Congresso Nacional. “Esperamos, com a conclusão do projeto de lei orçamentária este mês, que a agenda da Casa Civil fique mais aberta e nós possamos fazer uma discussão no governo sobre o projeto da reforma, que pode sofrer alterações”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad (foto).

Os principais pontos da proposta do governo são o financiamento das universidades públicas, o combate à mercantilização do ensino superior, a busca pela qualidade do ensino e a democratização do acesso à universidade. Para o presidente da Comissão de Educação do Senado Federal, senador Gerson Camata (PMDB-ES), há um descompasso entre a legislação atual do ensino superior e a demanda da globalização dos mercados. “Há um imperativo pela reforma universitária para formar capital humano”, afirmou. Na opinião do presidente do Correio Braziliense, Álvaro Teixeira da Costa, governo, empresas e academia precisam trabalhar juntos para corrigir os problemas da educação.

Repórter: Flavia Nery

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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