Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Todas as notícias > Agenda: Mestrado em arquitetura da cidade na UFSC
Início do conteúdo da página
Educação superior

Reitores assumem mandatos em quatro novas universidades federais

  • Quinta-feira, 22 de setembro de 2005, 17h01
  • Última atualização em Segunda-feira, 14 de maio de 2007, 13h22

Ao dar posse a quatro reitores, com mandatos temporários, para implantação e consolidação de novas universidades federais, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 22, que o governo federal concretiza seu compromisso com a expansão da educação superior pública. A expansão, que compreende a criação de nove universidades e instalação ou consolidação de 36 campi, atende, nesta etapa, o semi-árido em Mossoró (RN), os vales do Jequitinhonha e Mucuri, Uberaba e Diamantina, em Minas Gerais.

Assumiram Virmondes Rodrigues Júnior, reitor da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba; Antônio Martins de Siqueira, na Universidade Federal de Alfenas (Unifal), em Alfenas; Mireile São Geraldo, na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina; e Josivan Barbosa Menezes, na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), em Mossoró. O mandato inicial é de 180 dias, prorrogáveis, prazo em que os reitores devem preparar o estatuto e o registro da nova instituição, administrar a vida acadêmica e organizar um plano de expansão.

Cidadania – O ministro destacou que a posse de quatro reitores é um ato inédito no MEC, que marca a execução do projeto de expansão da rede federal pública e o desenvolvimento da educação superior. Para Haddad, a chegada de uma universidade em qualquer região, especialmente nas mais pobres, provoca uma mudança nos arranjos sociais, econômicos e políticos com ganhos expressivos de curto e médio prazos para as comunidades. O reitor Josivan Menezes lembrou que a Ufersa vai atender cerca de 500 municípios numa das regiões mais carentes em recursos humanos do país, onde estão também os piores índices de desenvolvimento humano (IDH) e renda per capita. Em Angicos, disse, município que fica a 90 quilômetros da sede da universidade, num grupo de mil jovens, apenas 26 têm hoje acesso à educação superior.

Já o reitor Virmondes Rodrigues Júnior, da UFTM, destacou o papel que tem a universidade na transformação social de uma comunidade. “É o melhor mecanismo de ascensão social e a melhor forma do país investir no seu povo”, disse. Para Antônio Martins, da Unifal, a transformação da Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas em universidade é uma prova do compromisso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de modificar o Brasil pela educação. Mireile São Geraldo, que dirige a Universidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, disse que os pobres têm fé, mas que só o conhecimento fará as mudanças que aquelas regiões pobres de Minas Gerais esperam há 300 anos. “Saber e liberdade é o lema da nossa instituição”, disse.

Perfil – Virmondes Rodrigues Júnior é médico, doutor em imunologia pela Universidade de São Paulo, pesquisador do CNPq; Josivan Barbosa Menezes é doutor em ciências dos alimentos pela Universidade Federal de Lavras (MG), membro do conselho técnico-científico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Mireile São Geraldo é odontóloga com pós-graduação em patologia bucal pela USP; Antônio Martins é doutor em ciências pelo Instituto de Ciências Biomédicas de São Paulo e consultor do CNPq e Capes.

Repórter: Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
X
Fim do conteúdo da página