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Educação superior

Assinado convênio para criação da universidade do Pampa

  • Terça-feira, 22 de novembro de 2005, 12h20
  • Última atualização em Quarta-feira, 16 de maio de 2007, 09h28

Foto: Tereza SobreiraO Ministério da Educação e as universidades federais de Pelotas (UFPel) e de Santa Maria (UFSM) assinaram nesta terça-feira, dia 22, acordo de cooperação técnica para a implantação da Universidade Federal do Pampa (UFP). A instituição oferecerá, em cinco anos, 67 cursos de graduação em dez campi.

Para o reitor da UFPel, Antonio César Borges, a criação da universidade concretiza o sonho da metade sul do estado de ampliar o ensino superior público e desenvolver a região. Segundo Paulo Jorge Sarkis, reitor da UFSM, o grande desafio para a sociedade é permitir o acesso ao ensino superior, com programas de assistência estudantil para os alunos que moram em localidades distantes. Ele ressaltou que o governo federal está respondendo com o aumento no número de vagas e facilitando o acesso da população dos municípios do interior.

Foto: Tereza SobreiraO MEC está implementando dez instituições de ensino superior federais e criando 49 campi, de modo a distribuir, de maneira igualitária, as universidades no país. “O governo antecipa fenômenos econômicos. É uma ação preventiva em determinados locais, mas uma retomada e a consolidação do que foi feito”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Estamos levando esperança, desenvolvimento e modernidade às regiões.”

O convênio com as duas universidades do Rio Grande do Sul é, segundo Haddad, um resgate da dívida social com a região, que recebeu pouca atenção e teve o orçamento reduzido nas últimas décadas. “Vamos aproveitar os recursos naturais e humanos do sul do estado. A educação superior leva desenvolvimento ao local e fixa o jovem na região”, afirmou.

Vestibular — Os campi da UFP estarão distribuídos nos municípios de Bagé, Jaguarão, São Gabriel, Santana do Livramento, Uruguaiana, São Borja, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Itaqui e Alegrete. Após a total implantação, a universidade deverá abrigar 13.250 alunos. Cada campus deve contar com cerca de dois mil alunos e cem professores.

O primeiro vestibular está marcado para abril do próximo ano. Os primeiros cursos terão início em agosto. Serão 17 cursos das faculdades de engenharia, educação, ciências e letras, ciências agrárias e ciências da saúde.

Repórter: Raquel Maranhão Sá

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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